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Milosevic e líder do Hezbollah são indicados para o Nobel da Paz

Rodrigo Zavala
Equipe GD

Definitivamente, o conceito de paz defendido pelo Prêmio Nobel se tornou, no mínimo, duvidoso. Apesar de ser indiciado por genocídio pelo Tribunal Penal Internacional para crimes de guerra e ser considerado o mais violento governante europeu dos últimos 13 anos, Slobodan Milosevic é candidato ao Prêmio Nobel da Paz.

O ex-ditador iugoslavo foi indicado graças a "sua política sábia e valente, que permitiu salvaguardar a integridade da Iugoslávia e prevenir uma guerra de grande envergadura", conforme afirmou uma organização de ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial.

E ele não está sozinho. Outro nome que causou surpresa foi o xeque Hassan Nasrallah, líder da organização xiita libanesa Hezbollah, acusada pelos EUA de terrorismo. A indicação de Nasrallah foi feita por um deputado árabe-israelense, argumentando que ele "obrigou Israel a partir do Líbano pacificamente".

Não se sabe como (e por que motivo) a Comissão do Nobel, encarregada da elaboração da lista dos candidatos, incluiu o responsável pela política de 'limpeza étnica' na província sérvia de Kosovo, ou o líder libanês mandante de massacres e atentados. O fato é que ambos estão na lista.

Vale lembrar, que ao lado de Milosevic e Nasrallah concorrem também, do outro lado, os americanos Bill Clinton e Jimmy Carter, a cidade albanesa de Kukës, que abrigou quase meio milhão de refugiados kosovares, Marti Ahtisaari, ex-presidente finlandês por seus esforços na mediação na mediação do conflito de Kosovo e a Organização das Nações Unidas.



 

 
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