Brasileiras
têm pior nível de trabalho e estudo do Mercosul
Quando o assunto
é trabalho ou educação, a vida da mulher no
Brasil é bem mais dura do que a das suas vizinhas da Argentina,
do Paraguai e do Uruguai, segundo o Instituto Brasileiro de Administração
Municipal (Ibam). Depois de desenvolverem um sistema integrado de
indicadores de gênero nestas áreas comparando dados
de 1995 e 1999 - o que, pela primeira vez, permitiu este tipo de
análise entre os países do Mercosul - o que se vê
é que Brasil e Paraguai estão sempre em pior situação
do que Uruguai e Argentina.
Observe-se a
renda mensal da população economicamente ativa: enquanto
em 1999 as brasileiras ganhavam, em média, US$ 138,50, as
argentinas, assim como uruguaias, apresentaram muito melhor situação
- US$ 350. A explicação encontrada é a de que,
nos últimos dez anos, as mulheres argentinas e uruguaias
ganharam espaço no mercado de trabalho e reforçaram
seu perfil de trabalhadoras altamente qualificadas. O que ocorreu
de forma menos intensa no Brasil e no Paraguai.
Os organizadores
do estudo explicam que, apesar de a crise argentina dos últimos
dois anos não ter sido abordada pela pesquisa, os dados estruturais
de educação e diferenças de renda não
devem ter sido muito alterados. Os dados de renda podem sofrer ligeiras
modificações, mas não a ponto de alterar a
relação entre os quatro países.
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