OMS
alerta para a falta de enfermeiros
Relatório da Organização
Mundial de Saúde (OMS) avisa para uma crise iminente no setor de saúde:
salários baixos, más condições de trabalho e falta
de perspectivas de carreiras estão afastando as pessoas da carreira de
enfermeiro.
O estudo mostra que a maior
parte dos enfermeiros nos EUA, Reino Unido e Canadá tem entre 43 e 45 anos
de idade, indicando que cada vez menos jovens ingressam na profissão.
As inscrições
em escolas de enfermagem nos EUA estão caindo, enquanto na Inglaterra a
falta de mão de obra está sendo suprida por profissionais de outros
países. Este ano, o sistema de saúde britânico aumentou em
48% o número de enfermeiros estrangeiros.
A situação
em países pobres é ainda mais grave. Um hospital em Zâmbia,
por exemplo, que precisava de 1.500 enfermeiros, só conseguiu preencher
800 dessas vagas. No Chile, apenas 8 mil dos 18 mil enfermeiros trabalham em sua
profissão, informa o relatório da OMS.
(Valor Econômico)
Faltam
enfermeiros, alerta a OMS
Salários baixos,
más condições de trabalho e falta de perspectivas de carreiras
estão afastando as pessoas do mercado de trabalho de saúde, ameaçando
causar uma crise no setor, diz um relatório da Organização
Mundial de Saúde (OMS). "Se a comunidade mundial não corrigir
essa tendência, o funcionamento de muitos sistemas de saúde será
gravemente ameaçado", diz o documento, divulgado na semana passada.
A maior parte das enfermeiros
nos EUA, Reino Unido e Canadá tem entre 43 e 45 anos de idade, o que indica
que cada vez menos jovens ingressam na profissão.
Nos EUA, as inscrições
em escolas de enfermagem vêm caindo há cinco anos, segundo dados
da Associação Americana de Faculdades de Enfermagem. O problema
é agravado em Estados mais ricos, como Nova York, onde a baixa taxa de
desemprego dificulta ainda mais a atração de profissionais para
a área de Saúde.
No Reino Unido, a falta
de mão- de-obra qualificada está sendo suprida por profissionais
de outros países. Este ano, o sistema de saúde britânico aumentou
em 48% o número de enfermeiros estrangeiros.
Isso contribui para agravar
a falta de pessoal qualificado em países em desenvolvimento. Um hospital
em Zâmbia, por exemplo, que precisava de 1.500 enfermeiros, só conseguiu
preencher 800 dessas vagas. No Chile, apenas 8 mil dos 18 mil enfermeiros trabalham
em sua profissão, informa o relatório.
"Os pobres são
sempre os primeiros a sofrer em tempos de crise no sistema de saúde",
afirma Naeema Al-Gasseer, cientista da OMS. "Enfermeiros e parteiras desempenham
papéis fundamentais em serviços essenciais aos pobres e populações
mal servidas."
(Valor
Econômico)
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