Na sociedade
carioca o golfe está sendo utilizado como objeto de
inclusão social para jovens de baixa renda. Localizado
no Bairro do Recreio, o campo Banana Golf é palco de
uma escolinha de golfe, onde os jovens da comunidade podem
interagir com o esporte. Além disso, é o primeiro
campo público do estado, segundo a Federação
de Golfe do Estado do Rio de Janeiro.
Na escolinha, sem precisar pagar, eles aprendem os fundamentos
do esporte e os colocam em prática. Dessa forma, ao
invés de apenas verem as pessoas jogarem, os jovens
passam a estabelecer um contato maior com o esporte. “Durante
a construção do campo muitas crianças
procuravam o lugar para largar pipas já que não
tinha postes de eletricidade, e outras dificuldades. Sempre
convivemos com as crianças da comunidade que fica ao
lado do campo de golfe. Elas sempre olhavam o golfe como algo
muito perto e muito distante”, diz o presidente do projeto
Pedro Antônio Ribeiro da Silva.
Além de inserirem as crianças no esporte, o
programa colabora com a formação e educação
delas. As famílias puderam observar uma melhora no
comportamento das crianças em relação
à concentração e à disciplina,
informa Pedro Antônio.
Assim como no Brasil, é realizado um projeto semelhante
nos Estados Unidos. A Fundação Tiger Woods (Tiger
Woods Foundation), fundada pelo jogador de golfe Tiger Woods.
Destinada à comunidade americana, possui um time júnior
formado por jovens de 7 a 17 anos.
“Em 1996, meu pai e eu fundamos a
Tiger Woods Foundation para inspirar as crianças,
porque eu acredito na transmissão de valores como integridade,
honestidade e disciplina, que aprendi com meus pais e professores”,
conta Tiger Woods em carta publicada no site da fundação.
Além das crianças serem inseridas no golfe,
são oferecidas bolsas de estudos em faculdades americanas.
Proporcionando também a oportunidade de ter uma formação
no ensino superior.
Mariana Marteleto,
aluna do 2º ano do ensino médio, do Colégio
Bandeirantes - mariana.marteleto@terra.com.br
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