No mês
passado, dia 29 de agosto, mais de 400 pessoas ficaram das
8h às 17h em cruzamentos e faróis da cidade
de São Paulo, orientando e pedindo colaboração.
O objetivo era arrecadar dinheiro e informar a população
sobre a organização Um Teto Para Meu País
(UTPM). O esforço não foi em vão, foram
obtidos R$ 39 mil em doações.
Essas pessoas são voluntários, em sua maioria
jovens universitários, que trabalham na construção
de casas para pessoas que habitam zona de risco.
Um Teto Para Meu País é uma organização
que nasceu no Chile, em 1977, e desde então já
construiu 42 mil casas de emergência para famílias
necessitadas em quinze países latinoamericanos, como
México, Guatemala, Argentina e Equador. Em São
Paulo, a instituição atua desde novembro de
2006, e já foram feitas 195 moradias que modificaram
a vida de pessoas que viviam em condições precárias.
O trabalho da UTPMP, porém, não para por aí.
Ele é divido em três etapas, que serão
realizadas ao longo do tempo. A primeira delas é a
construção das casas de emergência, que
leva em torno de dois dias com a colaboração
de cerca de 10 voluntários. Essas casas têm a
durabilidade de cinco anos, prazo necessário para uma
solução definitiva de melhoria.
A segunda etapa, planejada para 2010 no Brasil, é
chamada de “habilitação social”,
e desenvolve planejamentos para que a comunidade necessitada
possa ter a condição dignas de educação
e a saúde. Finalmente, a terceira etapa, que já
foi alcançada no Chile, busca o desenvolvimento de
habitações definitivas, e o que os moradores
possam ter novas oportunidades de vida.
O dinheiro arrecadado na ação do dia 29 de
agosto será destinado à construção
de no mínimo mais 10 casas de emergência em São
Paulo. A realização de todas as outras etapas
depende da responsabilidade e consciência de cada um,
e independentemente da situação lamentável
em que a América Latina se encontra, voluntários
dessa organização não deixam de lutar
pela melhoria das condições de vida de milhares
de pessoas.
Para conhecer mais acesse: www.umtetoparameupais.org.br
* Carolina Lima
aluna do 2º ano do ensino médio, do Colégio
Bandeirantes.
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