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17/10/2005 - 11h48

Governo suspeita da existência de aftosa em mais 6 fazendas no MS

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O governo federal vê indícios da existência de seis novos focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul. A confirmação das suspeitas clínicas da doença ainda dependem do resultado de exames laboratoriais, que devem ser concluídos entre hoje e amanhã.

Hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, no programa de rádio "Café com o Presidente", que o foco de aftosa no MS "já está debelado".

De acordo com o Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, no entanto, possíveis novos focos estão localizados no próprio município de Eldorado (MS), em uma fazenda vizinha de onde foi identificado o primeiro foco, e outras cinco pequenas propriedades em Japorã (MS), na divisa com o Paraguai.

Diante dos novos indícios, o governo estuda interditar mais dois municípios do Estado (Tacuru e Sete Quedas), além dos cinco que já foram incluídos área de isolamento (Japorã, Eldorado, Mundo Novo, Itaquiraí e Iguatemi).

De acordo com o ministério, essa seria uma medida de precaução. Apesar de não estarem localizados dentro do raio de 25 km da região onde o primeiro foco de aftosa foi identificado, essas cidades fazem fronteira com os locais onde há suspeita da doença.

O departamento avalia, no entanto, que a situação está sob controle porque nos últimos dias não houve registro ou suspeita da doença em regiões fora dessas cidades.

Sacrifício

Na propriedade vizinha à fazenda Vezozzo, onde foi identificado o primeiro foco, cerca de 200 animais já estariam sendo preparados para ser sacrificados. Esse é um primeiro lote de um total de 3.548 animais da fazenda que podem ser abatidos para evitar a contaminação da doença.

Após o sacrifício, a fazenda fica um período de 60 dias interditada, até que seja feita a introdução gradual de um novo rebanho.

Hoje o grupo de emergência criado pelo Ministério da Agricultura para acompanhar a febre aftosa no país se reuniu em Brasília para analisar os novos indícios de contaminação da doença e medidas que podem ser tomadas para prevenção.

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