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21/10/2005
-
18h24
da Folha Online
Subiu o número de focos de febre aftosa no país neste mês. A OIE (Organização Internacional de Saúde Animal) disse hoje ter sido informada da existência de dez casos da doença em Mato Grosso do Sul. Além disso, outros novos focos suspeitos de aftosa foram divulgados hoje pelo Governo do Estado do Paraná.
Segundo dados repassados pelo Ministério da Agricultura à OIE, quatro novos focos foram descobertos em Japorã (sítio Boa Vista, fazenda Guatambu, lote 205 PA Savana, sítio São Benedito) e um foi achado em Mundo Novo (Fazenda Gazin) nesta semana. Antes disso, já haviam sido detectados dois focos em Eldorado (fazendas Vezozzo e Jangada) e três em Japorã (sítio Santo Antônio, sítio São Benedito e fazenda Guaíra) .
Os cinco novos focos foram todos encontrados em pequenas propriedades. Juntas, 463 animais vivem nas quatro fazendas de Japorã que tiveram focos confirmados hoje. Desse total, 50 estão infectados pela doença. Já em Mundo Novo, a fazenda possui 777 cabeças de gado, sendo cinco contaminadas.
No Paraná, os animais com suspeita da doença foram localizados em Maringá, Loanda, Amaporã e Grandes Rios no noroeste do Estado.
O Ministério da Agricultura já interditou sete cidades sul-matogrossenses para o tráfego de animais e comercialização de carne. Outras cidades do Paraná deverão agora ser bloqueadas.
O número de propriedades inspecionadas até agora, em toda a área interditada, chegou a 924 estabelecimentos, totalizando 122.578 bovinos, 3.230 ruminantes (cabras, ovelhas, entre outros) e 2.713 suínos. A doença mantém-se limitada a bovinos.
O ministério também iniciou o abate de um total de mais de 5.000 animais para evitar que o vírus continue a se espalhar pelo rebanho brasileiro.
Mais de 40 países já embargaram total ou parcialmente a importação de carne brasileira devido à contaminação pela doença.
Quinze Estados brasileiros, no entanto, liberaram a compra de carne desossada de Mato Grosso do Sul para não prejudicar o abastecimento interno do produto --o vírus da aftosa não contamina seres humanos.
A origem da doença é desconhecida. Técnicos do Ministério da Agricultura atestaram que parte do gado contaminado foi vacinado --o medicamento tem eficiência de 98% a 99%. Brasil e Paraguai chegaram a trocar acusações sobre a origem da doença.
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Subiu o número de focos de febre aftosa no país neste mês. A OIE (Organização Internacional de Saúde Animal) disse hoje ter sido informada da existência de dez casos da doença em Mato Grosso do Sul. Além disso, outros novos focos suspeitos de aftosa foram divulgados hoje pelo Governo do Estado do Paraná.
Segundo dados repassados pelo Ministério da Agricultura à OIE, quatro novos focos foram descobertos em Japorã (sítio Boa Vista, fazenda Guatambu, lote 205 PA Savana, sítio São Benedito) e um foi achado em Mundo Novo (Fazenda Gazin) nesta semana. Antes disso, já haviam sido detectados dois focos em Eldorado (fazendas Vezozzo e Jangada) e três em Japorã (sítio Santo Antônio, sítio São Benedito e fazenda Guaíra) .
Os cinco novos focos foram todos encontrados em pequenas propriedades. Juntas, 463 animais vivem nas quatro fazendas de Japorã que tiveram focos confirmados hoje. Desse total, 50 estão infectados pela doença. Já em Mundo Novo, a fazenda possui 777 cabeças de gado, sendo cinco contaminadas.
No Paraná, os animais com suspeita da doença foram localizados em Maringá, Loanda, Amaporã e Grandes Rios no noroeste do Estado.
O Ministério da Agricultura já interditou sete cidades sul-matogrossenses para o tráfego de animais e comercialização de carne. Outras cidades do Paraná deverão agora ser bloqueadas.
O número de propriedades inspecionadas até agora, em toda a área interditada, chegou a 924 estabelecimentos, totalizando 122.578 bovinos, 3.230 ruminantes (cabras, ovelhas, entre outros) e 2.713 suínos. A doença mantém-se limitada a bovinos.
O ministério também iniciou o abate de um total de mais de 5.000 animais para evitar que o vírus continue a se espalhar pelo rebanho brasileiro.
Mais de 40 países já embargaram total ou parcialmente a importação de carne brasileira devido à contaminação pela doença.
Quinze Estados brasileiros, no entanto, liberaram a compra de carne desossada de Mato Grosso do Sul para não prejudicar o abastecimento interno do produto --o vírus da aftosa não contamina seres humanos.
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