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12/12/2005
-
16h30
GUILHERME BARROS
Colunista da Folha de S.Paulo
Depois de dois anos de negociações, a companhia Docas Investimentos, do empresário Nelson Tanure, anunciou hoje a compra de 25% das ações ordinárias e do controle do capital votante da Fundação Rubem Berta, a controladora da Varig, por US$ 112 milhões.
O valor será dividido em dez parcelas anuais, sendo que a primeira foi paga hoje, segundo Paulo Marinho, diretor comercial do Grupo Docas.
O anúncio estava previsto para acontecer hoje depois de encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não aconteceu devido a problemas com a agenda do presidente.
De acordo com o que a Folha apurou, pesou na decisão da FRB de entregar a gestão da Varig para a Docas o fato de ser um grupo brasileiro. As outras propostas eram de grupos de fora, entre elas a TAP.
Em comunicado que será divulgado amanhã, a FRB irá ressaltar o fato de a Varig continuar em mãos brasileiras.
Foi definido, com a aquisição dos 25% da FRB, que o grupo Docas assume a gestão da Varig. Também ficou acertado que o grupo irá promover a abertura de capital das empresas do grupo Varig na Bolsa de Valores.
A operação não contará com dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Para o martelo ser batido, no entanto, será necessária a aprovação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, já que a Varig está na Lei de Recuperação Judicial.
Colaboraram ANA PAULA RIBEIRO e JANAINA LAGE, da Folha Online em Brasília e no Rio de Janeiro
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Depois de dois anos de negociações, a companhia Docas Investimentos, do empresário Nelson Tanure, anunciou hoje a compra de 25% das ações ordinárias e do controle do capital votante da Fundação Rubem Berta, a controladora da Varig, por US$ 112 milhões.
O valor será dividido em dez parcelas anuais, sendo que a primeira foi paga hoje, segundo Paulo Marinho, diretor comercial do Grupo Docas.
O anúncio estava previsto para acontecer hoje depois de encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não aconteceu devido a problemas com a agenda do presidente.
De acordo com o que a Folha apurou, pesou na decisão da FRB de entregar a gestão da Varig para a Docas o fato de ser um grupo brasileiro. As outras propostas eram de grupos de fora, entre elas a TAP.
Em comunicado que será divulgado amanhã, a FRB irá ressaltar o fato de a Varig continuar em mãos brasileiras.
Foi definido, com a aquisição dos 25% da FRB, que o grupo Docas assume a gestão da Varig. Também ficou acertado que o grupo irá promover a abertura de capital das empresas do grupo Varig na Bolsa de Valores.
A operação não contará com dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Para o martelo ser batido, no entanto, será necessária a aprovação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, já que a Varig está na Lei de Recuperação Judicial.
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