Publicidade
Publicidade
01/05/2006
-
19h32
IVONE PORTES
da Folha Online
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) afirmou hoje que com diplomacia o Brasil chegará a uma solução com o governo boliviano, que hoje decretou a nacionalização das suas reservas de petróleo e gás natural.
"O presidente Evo [Morales, da Bolívia] sempre tratou a Petrobras de forma diferenciada de outras empresas. Eu tenho certeza que com a competência da nossa diplomacia e a boa relação entre os dois países vizinhos nós chegaremos a bom termo para a solução dessa reivindicação do governo boliviano", afirmou o senador, após passar pela festa do Dia do Trabalho da CUT (Central Única do Trabalho), na avenida Paulista.
A proposta de nacionalização anunciada hoje pelo presidente Evo Morales determina que o Estado detenha o controle e a direção da produção, transporte, refinamento, distribuição, comercialização e industrialização dos hidrocarbonetos em todo o país.
A medida afeta cerca de 20 empresas multinacionais, entre elas a Petrobras (Brasil), a Repsol YPF (Espanha e Argentina), British Gas e British Petroleum (Reino Unido) e a Total (França).
"O Brasil é mais da metade do território do produto [PIB] e da população da América do Sul. Nós somos um país que tem uma imensa responsabilidade na região e temos muitos contratos e relações comerciais com a Bolívia. Portanto é preciso que isso se faça respeitando os investimentos da Petrobras. Temos seis meses para que essa negociação seja feita e tenho certeza que o governo boliviano reconhecerá o empenho que nós tivemos não apenas investindo no país, mas sobretudo porque o Brasil continuará sendo um dos principais compradores não apenas do gás, mas um país importante na relação comercial bilateral", afirmou Mercadante.
Leia mais
Bolívia nacionaliza reservas pela terceira vez em 70 anos
Exército ocupa campos de petróleo e gás na Bolívia
Petrobras vai analisar junto com governo reação à medida de Morales
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Evo Morales
Leia mais sobre o petróleo e gás na Bolívia
Com diplomacia, Brasil chegará a um acordo com a Bolívia, diz Mercadante
Publicidade
da Folha Online
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) afirmou hoje que com diplomacia o Brasil chegará a uma solução com o governo boliviano, que hoje decretou a nacionalização das suas reservas de petróleo e gás natural.
"O presidente Evo [Morales, da Bolívia] sempre tratou a Petrobras de forma diferenciada de outras empresas. Eu tenho certeza que com a competência da nossa diplomacia e a boa relação entre os dois países vizinhos nós chegaremos a bom termo para a solução dessa reivindicação do governo boliviano", afirmou o senador, após passar pela festa do Dia do Trabalho da CUT (Central Única do Trabalho), na avenida Paulista.
A proposta de nacionalização anunciada hoje pelo presidente Evo Morales determina que o Estado detenha o controle e a direção da produção, transporte, refinamento, distribuição, comercialização e industrialização dos hidrocarbonetos em todo o país.
A medida afeta cerca de 20 empresas multinacionais, entre elas a Petrobras (Brasil), a Repsol YPF (Espanha e Argentina), British Gas e British Petroleum (Reino Unido) e a Total (França).
"O Brasil é mais da metade do território do produto [PIB] e da população da América do Sul. Nós somos um país que tem uma imensa responsabilidade na região e temos muitos contratos e relações comerciais com a Bolívia. Portanto é preciso que isso se faça respeitando os investimentos da Petrobras. Temos seis meses para que essa negociação seja feita e tenho certeza que o governo boliviano reconhecerá o empenho que nós tivemos não apenas investindo no país, mas sobretudo porque o Brasil continuará sendo um dos principais compradores não apenas do gás, mas um país importante na relação comercial bilateral", afirmou Mercadante.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice