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02/05/2006
-
12h33
da Folha Online
Empresários brasileiros lamentaram hoje a decisão do presidente boliviano, Evo Morales, de decretar a nacionalização do gás e do petróleo do país em decisão que pode prejudicar interesses da Petrobras e de seus clientes no Brasil.
Em nota, a Abdib (Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base) vê "claro desrespeito" aos contratos firmados com cerca de 20 empresas internacionais que exploram petróleo gás no país vizinho. A entidade cobrou "firmeza" do governo Lula.
"O governo brasileiro deve agir prontamente e com firmeza. O melhor caminho para atender aos interesses sociais da população, políticos dos Estados e econômicos das empresas produtoras ainda é a mesa de negociações, opção que o governo boliviano jamais deveria ter abandonado e que a Petrobras e o Estado brasileiro vinham apostando", diz a nota.
A entidade também defende que após o Brasil atingir a auto-suficiência em petróleo seria a hora de reduzir a dependência das reservas bolivianas de gás com investimentos no litoral brasileiro --há reservas de gás representativas na bacia de Santos.
Já o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, afirmou que a decisão "insensata" do governo boliviano pode causar prejuízos para 337 mil trabalhadores brasileiros que utilizaram o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para comprar ações da Petrobras.
"O presidente Lula não pode de forma alguma permitir tal quebra de contrato de forma abrupta. O governo brasileiro precisa agir urgente com determinação, já que esta medida afeta diretamente os brasileiros", afirmou.
Além disso, a Força teme que possíveis problemas com o fornecimento de gás para o Brasil possam obrigar as empresar que usam esse combustível a demitir.
"Empresas que utilizam tal produto [o gás] podem ser obrigadas a fechar e dispensar funcionários resultando no aumento do desemprego no país", afirmou Paulinho.
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Empresários brasileiros lamentam decisão da Bolívia e cobram firmeza
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Empresários brasileiros lamentaram hoje a decisão do presidente boliviano, Evo Morales, de decretar a nacionalização do gás e do petróleo do país em decisão que pode prejudicar interesses da Petrobras e de seus clientes no Brasil.
Em nota, a Abdib (Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base) vê "claro desrespeito" aos contratos firmados com cerca de 20 empresas internacionais que exploram petróleo gás no país vizinho. A entidade cobrou "firmeza" do governo Lula.
"O governo brasileiro deve agir prontamente e com firmeza. O melhor caminho para atender aos interesses sociais da população, políticos dos Estados e econômicos das empresas produtoras ainda é a mesa de negociações, opção que o governo boliviano jamais deveria ter abandonado e que a Petrobras e o Estado brasileiro vinham apostando", diz a nota.
A entidade também defende que após o Brasil atingir a auto-suficiência em petróleo seria a hora de reduzir a dependência das reservas bolivianas de gás com investimentos no litoral brasileiro --há reservas de gás representativas na bacia de Santos.
Já o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, afirmou que a decisão "insensata" do governo boliviano pode causar prejuízos para 337 mil trabalhadores brasileiros que utilizaram o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para comprar ações da Petrobras.
"O presidente Lula não pode de forma alguma permitir tal quebra de contrato de forma abrupta. O governo brasileiro precisa agir urgente com determinação, já que esta medida afeta diretamente os brasileiros", afirmou.
Além disso, a Força teme que possíveis problemas com o fornecimento de gás para o Brasil possam obrigar as empresar que usam esse combustível a demitir.
"Empresas que utilizam tal produto [o gás] podem ser obrigadas a fechar e dispensar funcionários resultando no aumento do desemprego no país", afirmou Paulinho.
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