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05/05/2006
-
14h18
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta sexta-feira que as tensões vividas atualmente pela América do Sul "fazem parte das dores do crescimento".
Ele não mencionou diretamente a crise por que passam atualmente o Brasil e a Bolívia sobre o gás natural, mas considerou que questões delicadas precisam ser resolvidas pelo diálogo. Segundo o ministro, a América do Sul, que antes era um continente com poucas relações entre seus vizinho, hoje tem relações intensas.
"E relações intensas trazem problemas, trazem dificuldades", disse. "São questões delicadas, por isso é que todas elas devem ser resolvidas pelo diálogo, pelo entendimento e pelo espírito de integração."
Em solenidade no Itamaraty, ao lado do ministro do Exterior da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, Amorim lembrou que na Europa a construção de um gasoduto da Rússia e Sibéria, passando pela Ucrânia, também foi objeto de discussões.
O ministro alemão, que foi recebido ontem à noite pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e teve reuniões de trabalho com Amorim hoje destacou a importância do papel do Brasil na política internacional e considerou o país como "o motor da integração regional".
"Embora em condições difíceis, é o Brasil que estabelece os objetivos da integração regional e leva os outros parceiros junto", disse Steinmeier. Sobre o decreto de nacionalização das reservas de gás natural e petróleo assinado na Bolívia pelo presidente do país, Evo Morales, o ministro alemão disse que o assunto está sendo acompanhado também pela Europa.
Ele afirmou que a Alemanha pode cooperar com o Brasil no campo energético, mas lembrou que o Brasil tem um potencial muito maior que o da Alemanha para o setor de biocombustíveis, no qual seu país estaria interessado.
O ministro alemão também elogiou as "realizações" do governo brasileiro por considerar que ele foi capaz de reagir à pressão da globalização para reduzir as disparidades entre pobres e ricos.
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Tensão na América do Sul faz parte das "dores do crescimento", diz Amorim
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da Folha Online, em Brasília
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta sexta-feira que as tensões vividas atualmente pela América do Sul "fazem parte das dores do crescimento".
Ele não mencionou diretamente a crise por que passam atualmente o Brasil e a Bolívia sobre o gás natural, mas considerou que questões delicadas precisam ser resolvidas pelo diálogo. Segundo o ministro, a América do Sul, que antes era um continente com poucas relações entre seus vizinho, hoje tem relações intensas.
"E relações intensas trazem problemas, trazem dificuldades", disse. "São questões delicadas, por isso é que todas elas devem ser resolvidas pelo diálogo, pelo entendimento e pelo espírito de integração."
Em solenidade no Itamaraty, ao lado do ministro do Exterior da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, Amorim lembrou que na Europa a construção de um gasoduto da Rússia e Sibéria, passando pela Ucrânia, também foi objeto de discussões.
O ministro alemão, que foi recebido ontem à noite pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e teve reuniões de trabalho com Amorim hoje destacou a importância do papel do Brasil na política internacional e considerou o país como "o motor da integração regional".
"Embora em condições difíceis, é o Brasil que estabelece os objetivos da integração regional e leva os outros parceiros junto", disse Steinmeier. Sobre o decreto de nacionalização das reservas de gás natural e petróleo assinado na Bolívia pelo presidente do país, Evo Morales, o ministro alemão disse que o assunto está sendo acompanhado também pela Europa.
Ele afirmou que a Alemanha pode cooperar com o Brasil no campo energético, mas lembrou que o Brasil tem um potencial muito maior que o da Alemanha para o setor de biocombustíveis, no qual seu país estaria interessado.
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