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09/05/2006
-
09h17
KENNEDY ALENCAR
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que o próprio ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, participe da missão brasileira que irá à Bolívia tratar dos interesses da Petrobras após a nacionalização dos hidrocarbonetos no país vizinho. A presença de Amorim, avalia Lula, dará mais peso à missão para com o presidente da Bolívia, Evo Morales. A negociação com a Bolívia foi tema da reunião de ontem de Lula com os ministros da chamada Coordenação de Governo --instância que define as diretrizes da administração.
Segundo a Folha apurou, Lula acha que "o jogo para valer vai começar agora", com a missão brasileira, que tentará evitar aumento do gás natural e impedir a expropriação de bens da Petrobras. Para Lula, a semana passada foi dominada por discussões políticas. Ele e auxiliares julgaram correta a opção por uma reação prudente, que deve abrir espaço para que a negociação técnica não seja desvantajosa ao Brasil.
O governo também está preocupado com a possível desapropriação de terras de brasileiros na Bolívia. Segundo um auxiliar direto do presidente, o Itamaraty trabalhava com a informação de que há boa relação entre o governo boliviano e os brasileiros. Porém, como o governo boliviano já tem preparadas medidas para a desapropriação, acendeu-se luz amarela no Palácio do Planalto.
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que o próprio ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, participe da missão brasileira que irá à Bolívia tratar dos interesses da Petrobras após a nacionalização dos hidrocarbonetos no país vizinho. A presença de Amorim, avalia Lula, dará mais peso à missão para com o presidente da Bolívia, Evo Morales. A negociação com a Bolívia foi tema da reunião de ontem de Lula com os ministros da chamada Coordenação de Governo --instância que define as diretrizes da administração.
Segundo a Folha apurou, Lula acha que "o jogo para valer vai começar agora", com a missão brasileira, que tentará evitar aumento do gás natural e impedir a expropriação de bens da Petrobras. Para Lula, a semana passada foi dominada por discussões políticas. Ele e auxiliares julgaram correta a opção por uma reação prudente, que deve abrir espaço para que a negociação técnica não seja desvantajosa ao Brasil.
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