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17/05/2006
-
12h02
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O governo do Equador classificou como chantagem a decisão dos EUA de interromper as negociações do acordo bilateral entre os dois países devido à decisão do governo equatoriano de rescindir o contrato que tinha com a petrolífera americana Oxy.
"Isso é uma sanção, uma chantagem inaceitável", disse o ministro do Interior do Equador, Felipe de la Vega. "O fechamento unilateral das negociações é uma sanção feita pelos EUA porque não permitimos que prossiga esse estado de coisas ilegal, ilegítimo e lesivo às normas que regulam as relações entre empresas e o Estado", disse o ministro ao canal de TV equatoriano Uno.
O ministro já havia descartado as sugestões de que o país esteja se alinhando com a Bolívia na iniciativa de nacionalizar suas reservas de hidrocarbonetos, ou com a Venezuela, mas mesmo assim fez críticas à atuação das petrolíferas no Equador.
"O único fator em comum [com esses países] é a conduta das empresas petrolíferas --conduta que é absolutamente injusta", disse Vega, segundo a rádio equatoriana Universal.
O ministro da Energia do país, Iván Rodríguez, anunciou ontem a decisão do presidente do equador, Alfredo Palacio, de rescindir um contrato de exploração de petróleo com a norte-americana Oxy (Occidental Petroleum Corporation), alegando que a empresa realizou a venda ilegal de uma participação de 40% dos ativos da empresa no país para a petroleira canadense EnCana.
Bolívia
A decisão do governo equatoriano veio cerca de duas semanas depois de o presidente da Bolívia, Evo Morales, ter nacionalizado as reservas de petróleo e gás natural do país, ocupando com tropas militares mais de 50 campos de gás e refinarias no país, incluindo instalações da Petrobras.
Na semana passada, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, indicou que deve buscar uma participação maior em projetos petrolíferos controlados por empresas estrangeiras na região da bacia do rio Orinoco.
A Oxy é responsável pela produção de cerca de 100 mil barris de petróleo por dia no Equador --cerca de 20% da produção diária do país. Desde 1999, a empresa investiu cerca de US$ 1 bilhão em suas operações no Equador.
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"Isso é uma sanção, uma chantagem inaceitável", disse o ministro do Interior do Equador, Felipe de la Vega. "O fechamento unilateral das negociações é uma sanção feita pelos EUA porque não permitimos que prossiga esse estado de coisas ilegal, ilegítimo e lesivo às normas que regulam as relações entre empresas e o Estado", disse o ministro ao canal de TV equatoriano Uno.
O ministro já havia descartado as sugestões de que o país esteja se alinhando com a Bolívia na iniciativa de nacionalizar suas reservas de hidrocarbonetos, ou com a Venezuela, mas mesmo assim fez críticas à atuação das petrolíferas no Equador.
"O único fator em comum [com esses países] é a conduta das empresas petrolíferas --conduta que é absolutamente injusta", disse Vega, segundo a rádio equatoriana Universal.
O ministro da Energia do país, Iván Rodríguez, anunciou ontem a decisão do presidente do equador, Alfredo Palacio, de rescindir um contrato de exploração de petróleo com a norte-americana Oxy (Occidental Petroleum Corporation), alegando que a empresa realizou a venda ilegal de uma participação de 40% dos ativos da empresa no país para a petroleira canadense EnCana.
Bolívia
A decisão do governo equatoriano veio cerca de duas semanas depois de o presidente da Bolívia, Evo Morales, ter nacionalizado as reservas de petróleo e gás natural do país, ocupando com tropas militares mais de 50 campos de gás e refinarias no país, incluindo instalações da Petrobras.
Na semana passada, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, indicou que deve buscar uma participação maior em projetos petrolíferos controlados por empresas estrangeiras na região da bacia do rio Orinoco.
A Oxy é responsável pela produção de cerca de 100 mil barris de petróleo por dia no Equador --cerca de 20% da produção diária do país. Desde 1999, a empresa investiu cerca de US$ 1 bilhão em suas operações no Equador.
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