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22/05/2006
-
17h38
DENYSE GODOY
da Folha Online
O dólar comercial disparou 3,57% nesta segunda-feira e terminou o dia vendido a R$ 2,289 --maior valor desde 19 de janeiro--, acompanhando o risco-país, que no final da tarde subia 5,3%, para 278 pontos. Durante o dia, as cotações da moeda norte-americana chegaram à máxima de R$ 2,321. Desde o início do mês, a alta acumulada é de 9,62% em oito sessões de elevação.
A Bovespa fechou em queda de 3,27%, aos 36.496 pontos.
O clima é de bastante nervosismo no mercado financeiro --analistas começam a prever um período de desaquecimento da economia mundial. O temor de aceleração da inflação nos EUA e aumento dos juros --que estão atualmente em 5% ao ano-- faz com que os investidores abandonem aplicações em ativos de maior risco, como ações, para se refugiar, por exemplo, nos treasuries (títulos do tesouro norte-americano), cujos rendimentos estão em 5%.
Esse movimento --que, para os especialistas, é exagerado-- atinge com mais força os mercados emergentes, como o brasileiro, mas o mau humor é global.
Ainda há dúvidas se o mercado está apenas passando por um ajuste ou se a volatilidade indica uma reversão de tendência. Espera-se que a ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano), a ser divulgada em 31 de maio, possa dar pistas mais claras e objetivas sobre o rumo dos juros nos EUA. Se houver indicações de que a taxa tende a subir mais, o mercado pode se acomodar neste nível mais baixo. Ao contrário, se sinalizar uma pausa no ciclo de elevações --a última foi a 16ª--, o otimismo de antes pode até ser retomado.
Tanto o governo quanto economistas ponderam, entretanto, que o Brasil está mais preparado para enfrentar turbulências externas do que na crise da Ásia, por exemplo, em 1997, porque os fundamentos da economia do país melhoraram.
O dólar paralelo subiu 3,86%, para R$ 2,42, e o turismo teve elevação de 4,8%, a R$ 2,40.
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A Bovespa fechou em queda de 3,27%, aos 36.496 pontos.
O clima é de bastante nervosismo no mercado financeiro --analistas começam a prever um período de desaquecimento da economia mundial. O temor de aceleração da inflação nos EUA e aumento dos juros --que estão atualmente em 5% ao ano-- faz com que os investidores abandonem aplicações em ativos de maior risco, como ações, para se refugiar, por exemplo, nos treasuries (títulos do tesouro norte-americano), cujos rendimentos estão em 5%.
Esse movimento --que, para os especialistas, é exagerado-- atinge com mais força os mercados emergentes, como o brasileiro, mas o mau humor é global.
Ainda há dúvidas se o mercado está apenas passando por um ajuste ou se a volatilidade indica uma reversão de tendência. Espera-se que a ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano), a ser divulgada em 31 de maio, possa dar pistas mais claras e objetivas sobre o rumo dos juros nos EUA. Se houver indicações de que a taxa tende a subir mais, o mercado pode se acomodar neste nível mais baixo. Ao contrário, se sinalizar uma pausa no ciclo de elevações --a última foi a 16ª--, o otimismo de antes pode até ser retomado.
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