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13/06/2006
-
14h12
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O juiz Robert Drain, da Corte de Falências de Nova York, decidiu hoje prorrogar a liminar que protege os aviões da Varig de arresto (apreensão) até o dia 21 de junho, informou a assessoria de imprensa da empresa aérea.
Segundo a agência de notícias Bloomberg, advogados da Varig informaram ao juiz americano que a empresa recebeu uma segunda oferta de compra, no valor de US$ 450 milhões, praticamente o mesmo proposto pelo TGV (Trabalhadores do Grupo Varig) no leilão realizado na semana passada.
O montante, no entanto, seria pago em dinheiro e o comprador, ainda não identificado, estaria pronto para fazer o depósito de US$ 75 milhões necessário para garantir a continuidade das operações da empresa --conforme estabelecido no edital do leilão.
A proposta contempla as condições impostas pelo juiz Luiz Roberto Ayoub, que cuida do caso Varig no Brasil, para que o TGV comprasse a empresa aérea.
Ontem o juiz disse que só a aceitará a proposta caso o grupo de funcionários consiga enquadrá-la no edital do leilão. Os funcionários ofereceram pagar R$ 500 milhões do R$ 1,01 bilhão da proposta em debêntures (títulos de dívida privada) e lucros futuros, mas o edital só previa pagamentos em dinheiro ou créditos a receber da Varig.
O magistrado também deu até o meio-dia de amanhã para que o TGV mostre que possui mesmo R$ 225 milhões em créditos a receber da Varig e R$ 285 milhões em dinheiro para concretizar o pagamento.
Caso a proposta do TGV seja recusada, o juiz poderá receber novas ofertas, o que incluiria essa de US$ 450 milhões em dinheiro.
Justiça dos EUA
Empresas de leasing travam batalha na Justiça americana para tentar recuperar a frota alegando falta de pagamento da companhia aérea brasileira. A decisão do juiz norte-americano dá mais fôlego à Varig, que não tem aviões próprios.
Na última sexta-feira, a juíza Karla Moskowitz, da Suprema Corte do Estado de Nova York, determinou que a Varig parasse de operar sete aviões da Boeing a partir desta terça-feira e os devolvesse no dia 1º de julho.
A Varig informou na semana passada que não iria recorrer da decisão da juíza por esperar decisão favorável de Drain.
Desde sábado, a empresa tem cancelado ao menos 16 vôos por dia devido à "necessidade de manutenção de alguns aviões".
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Segundo a agência de notícias Bloomberg, advogados da Varig informaram ao juiz americano que a empresa recebeu uma segunda oferta de compra, no valor de US$ 450 milhões, praticamente o mesmo proposto pelo TGV (Trabalhadores do Grupo Varig) no leilão realizado na semana passada.
O montante, no entanto, seria pago em dinheiro e o comprador, ainda não identificado, estaria pronto para fazer o depósito de US$ 75 milhões necessário para garantir a continuidade das operações da empresa --conforme estabelecido no edital do leilão.
A proposta contempla as condições impostas pelo juiz Luiz Roberto Ayoub, que cuida do caso Varig no Brasil, para que o TGV comprasse a empresa aérea.
Ontem o juiz disse que só a aceitará a proposta caso o grupo de funcionários consiga enquadrá-la no edital do leilão. Os funcionários ofereceram pagar R$ 500 milhões do R$ 1,01 bilhão da proposta em debêntures (títulos de dívida privada) e lucros futuros, mas o edital só previa pagamentos em dinheiro ou créditos a receber da Varig.
O magistrado também deu até o meio-dia de amanhã para que o TGV mostre que possui mesmo R$ 225 milhões em créditos a receber da Varig e R$ 285 milhões em dinheiro para concretizar o pagamento.
Caso a proposta do TGV seja recusada, o juiz poderá receber novas ofertas, o que incluiria essa de US$ 450 milhões em dinheiro.
Justiça dos EUA
Empresas de leasing travam batalha na Justiça americana para tentar recuperar a frota alegando falta de pagamento da companhia aérea brasileira. A decisão do juiz norte-americano dá mais fôlego à Varig, que não tem aviões próprios.
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