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14/06/2006
-
15h50
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Ainda sem saber qual será a decisão que a Justiça tomará em relação à Varig, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) convocou executivos das principais empresas aéreas brasileiras hoje para discutir a situação da concorrente em dificuldades.
Segundo a assessoria de imprensa da Anac, uma das preocupações é de que as companhias continuem a endossar bilhetes e aceitem transportar passageiros que compraram passagens de vôos cancelados pela Varig.
Da reunião, que acontece na sede da Anac em Brasília, participam representantes da Webjet, TAM, Gol, BRA e OceanAir. Funcionários do Procon-SP também estão na Anac e buscam informações sobre como orientar os consumidores sobre o caso Varig.
Desde sábado a Varig tem cancelado pouco menos de 10% de seus vôos para realizar a manutenção de aeronaves. Os passageiros desses vôos têm sido deslocados para outros aviões da própria Varig ou de empresas concorrentes.
Caso a Justiça decida hoje não aceitar a única proposta apresentada para a compra da Varig no leilão da semana passada --a do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), de R$ 1,01 bilhão-- a tendência é de que a situação da companhia aérea se agrave ainda mais.
O juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, poderia então reabrir o prazo para o recebimento de propostas para a compra da Varig --nesta semana surgiram dois novos interessados-- ou, em último caso, decretar sua falência.
Se a Varig quebrar, as demais companhias aéreas teriam que absorver parte dos vôos nacionais e internacionais da empresa. A Anac avalia que esse processo será mais fácil para vôos nacionais, onde a Varig possui apenas 14% de participação de mercado.
Já os vôos internacionais, que tem a Varig como líder de mercado, deverão demandar também a ajuda de companhias aéreas estrangeiras para serem absorvidos.
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Ainda sem saber qual será a decisão que a Justiça tomará em relação à Varig, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) convocou executivos das principais empresas aéreas brasileiras hoje para discutir a situação da concorrente em dificuldades.
Segundo a assessoria de imprensa da Anac, uma das preocupações é de que as companhias continuem a endossar bilhetes e aceitem transportar passageiros que compraram passagens de vôos cancelados pela Varig.
Da reunião, que acontece na sede da Anac em Brasília, participam representantes da Webjet, TAM, Gol, BRA e OceanAir. Funcionários do Procon-SP também estão na Anac e buscam informações sobre como orientar os consumidores sobre o caso Varig.
Desde sábado a Varig tem cancelado pouco menos de 10% de seus vôos para realizar a manutenção de aeronaves. Os passageiros desses vôos têm sido deslocados para outros aviões da própria Varig ou de empresas concorrentes.
Caso a Justiça decida hoje não aceitar a única proposta apresentada para a compra da Varig no leilão da semana passada --a do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), de R$ 1,01 bilhão-- a tendência é de que a situação da companhia aérea se agrave ainda mais.
O juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, poderia então reabrir o prazo para o recebimento de propostas para a compra da Varig --nesta semana surgiram dois novos interessados-- ou, em último caso, decretar sua falência.
Se a Varig quebrar, as demais companhias aéreas teriam que absorver parte dos vôos nacionais e internacionais da empresa. A Anac avalia que esse processo será mais fácil para vôos nacionais, onde a Varig possui apenas 14% de participação de mercado.
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