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14/06/2006
-
17h59
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
Prestes a divulgar sua decisão sobre a proposta de R$ 1,01 bilhão para a compra da Varig apresentada pelo TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), a Justiça do Rio de Janeiro ampliou seu leque de opções e analisa as três ofertas já apresentadas.
Segundo fontes da Varig, além da proposta do TGV, o juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pelo caso, também analisa oferta da companhia aérea portuguesa TAP em consórcio com o fundo Brookfield. O presidente da TAP, Fernando Pinto, está reunido com o juiz. O valor da proposta ainda é desconhecido.
A terceira proposta foi apresentada pelo fundo americano Carlyle em conjunto com as empresas Sym Amazônia e Fontidec. A oferta seria de US$ 450 milhões em dinheiro pelas linhas nacionais e internacionais da Varig.
A Justiça decidiu abrir o leque de opções para a venda da Varig após o TGV informar que não vai alterar a proposta apresentada no leilão.
Ayoub havia condicionado a aprovação da proposta à substituição do pagamento de R$ 500 milhões em debêntures (títulos de dívida privados) e lucros futuros --forma que não estava prevista no edital do leilão realizado na semana passada.
Como o TGV decidiu não atender à exigência, começaram a circular boatos no Rio de Janeiro e em Brasília de que a falência da Varig seria decretada ainda hoje. Em Brasília, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) negou os boatos de que já teria sido informada pelo juiz sobre a quebra da Varig.
Diretores da agência se reuniram também hoje com representantes das principais concorrentes da Varig. A Anac informou que pediu a essas empresas que continuem a endossar bilhetes da Varig em caso de cancelamento de vôos, como já vêm fazendo.
Desde sábado a Varig tem cancelado pouco menos de 10% de seus vôos devido a serviços de manutenção de aeronaves.
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Justiça analisa três propostas de compra da Varig
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da Folha Online, no Rio
Prestes a divulgar sua decisão sobre a proposta de R$ 1,01 bilhão para a compra da Varig apresentada pelo TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), a Justiça do Rio de Janeiro ampliou seu leque de opções e analisa as três ofertas já apresentadas.
Segundo fontes da Varig, além da proposta do TGV, o juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pelo caso, também analisa oferta da companhia aérea portuguesa TAP em consórcio com o fundo Brookfield. O presidente da TAP, Fernando Pinto, está reunido com o juiz. O valor da proposta ainda é desconhecido.
A terceira proposta foi apresentada pelo fundo americano Carlyle em conjunto com as empresas Sym Amazônia e Fontidec. A oferta seria de US$ 450 milhões em dinheiro pelas linhas nacionais e internacionais da Varig.
A Justiça decidiu abrir o leque de opções para a venda da Varig após o TGV informar que não vai alterar a proposta apresentada no leilão.
Ayoub havia condicionado a aprovação da proposta à substituição do pagamento de R$ 500 milhões em debêntures (títulos de dívida privados) e lucros futuros --forma que não estava prevista no edital do leilão realizado na semana passada.
Como o TGV decidiu não atender à exigência, começaram a circular boatos no Rio de Janeiro e em Brasília de que a falência da Varig seria decretada ainda hoje. Em Brasília, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) negou os boatos de que já teria sido informada pelo juiz sobre a quebra da Varig.
Diretores da agência se reuniram também hoje com representantes das principais concorrentes da Varig. A Anac informou que pediu a essas empresas que continuem a endossar bilhetes da Varig em caso de cancelamento de vôos, como já vêm fazendo.
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