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20/06/2006
-
17h19
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Demian Fiocca, afirmou hoje que o banco pode liberar recursos para investimentos na Varig, mas descartou financiar a compra da companhia aérea para os trabalhadores da empresa.
O TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), que arrematou a empresa no leilão realizado em 8 de junho, tem até sexta-feira para efetuar um aporte de US$ 75 milhões na Varig.
Representantes dos trabalhadores estiveram hoje reunidos com técnicos do BNDES para discutir a liberação de recursos. Segundo Fiocca, nenhum pedido formal foi feito ao banco até o momento.
Ele afirmou que qualquer aprovação de financiamento depende de viabilidade financeira da proposta, como fiança bancária, conhecimento dos investidores interessados nos recursos e perspectivas de fluxo de caixa.
Até o momento o TGV não tornou público os nomes dos dois investidores que deverão ajudá-lo a pagar R$ 1,01 bilhão pela Varig, proposta feita no leilão realizado no último dia 8 e aprovada ontem pela Justiça.
O presidente do BNDES lembrou que o financiamento de parte do valor de compra das antigas subsidiárias da Varig, a VEM (manutenção) e a VarigLog (logística), no ano passado, contou com a facilidade de ter a empresa aérea portuguesa TAP como fiadora.
"Naquela época o banco teve uma fiança de uma empresa excelente, que era a TAP, que era como o Tesouro de Portugal", disse ele ao justificar os empréstimos do banco para financiar os negócios.
Ele afirmou ainda que o tempo para análise de um pedido dos trabalhadores depende da qualidade das informações prestadas.
No dia 8 de junho, em leilão realizado no Rio de Janeiro, os trabalhadores ofereceram R$ 1,010 bilhão pela aquisição das rotas domésticas e internacionais da empresa, que inclui pagamento de R$ 225 milhões em créditos a receber da própria Varig, R$ 285 milhões em dinheiro e de R$ 500 milhões em debêntures (títulos de dívida privada).
Na noite de ontem, após vários adiamentos, o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio, responsável pela recuperação judicial da Varig, decidiu aceitar a proposta feita pelo TGV para comprar a companhia aérea.
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Demian Fiocca, afirmou hoje que o banco pode liberar recursos para investimentos na Varig, mas descartou financiar a compra da companhia aérea para os trabalhadores da empresa.
O TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), que arrematou a empresa no leilão realizado em 8 de junho, tem até sexta-feira para efetuar um aporte de US$ 75 milhões na Varig.
Representantes dos trabalhadores estiveram hoje reunidos com técnicos do BNDES para discutir a liberação de recursos. Segundo Fiocca, nenhum pedido formal foi feito ao banco até o momento.
Ele afirmou que qualquer aprovação de financiamento depende de viabilidade financeira da proposta, como fiança bancária, conhecimento dos investidores interessados nos recursos e perspectivas de fluxo de caixa.
Até o momento o TGV não tornou público os nomes dos dois investidores que deverão ajudá-lo a pagar R$ 1,01 bilhão pela Varig, proposta feita no leilão realizado no último dia 8 e aprovada ontem pela Justiça.
O presidente do BNDES lembrou que o financiamento de parte do valor de compra das antigas subsidiárias da Varig, a VEM (manutenção) e a VarigLog (logística), no ano passado, contou com a facilidade de ter a empresa aérea portuguesa TAP como fiadora.
"Naquela época o banco teve uma fiança de uma empresa excelente, que era a TAP, que era como o Tesouro de Portugal", disse ele ao justificar os empréstimos do banco para financiar os negócios.
Ele afirmou ainda que o tempo para análise de um pedido dos trabalhadores depende da qualidade das informações prestadas.
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