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22/06/2006
-
11h56
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
As companhias aéreas só deverão assumir os vôos internacionais da Varig em caso de quebra da empresa se houver a redistribuição das concessões para a operação dessas rotas, segundo o diretor de Planejamento de Tráfego da BRA, Waldomiro Silva Júnior.
Ele disse que a operação de novas rotas internacionais depende de investimentos e que é preciso haver uma garantia de que esse investimento será recuperado.
As concessões seriam, segundo ele, a garantia de que a empresa teria um prazo mínimo de seis meses a um ano para recuperar as despesas com essas rotas.
No mercado aéreo brasileiro, as companhias só podem operar uma rota após terem obtido autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A BRA acredita que deverá substituir a Varig no mercado internacional juntamente com Gol, TAM e OceanAir.
Ele afirmou que nos vôos domésticos, entretanto, são poucos os casos em que somente a Varig opera uma rota. "Quando há espaço nas aeronaves, não custa nada acomodar os passageiros da Varig. Se eu tiver que voar para um país para buscar passageiros da Varig, só posso fazer isso se houver mesmo um colapso da Varig, se parar realmente", disse ele ao comentar que essa medida só será adotada se a Varig perder a concessão para voar.
Se for contempladas com rotas da Varig, a BRA tem, segundo o executivo, condições de colocar aviões para voar nesses espaços deixados em 48 horas.
A empresa defende que a redistribuição das rotas da Varig não seja feita proporcionalmente à participação de mercado de cada uma, mas de uma maneira mercadológica.
"É melhor para a saúde do mercado se houver mais empresas e mais competição. Se limitar a duas empresas no mercado doméstico [TAM e Gol] certamente haverá aumento de tarifa."
Ele disse ser contrário ao leilão das concessões porque essa forma favoreceria as grandes companhias.
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da Folha Online, em Brasília
As companhias aéreas só deverão assumir os vôos internacionais da Varig em caso de quebra da empresa se houver a redistribuição das concessões para a operação dessas rotas, segundo o diretor de Planejamento de Tráfego da BRA, Waldomiro Silva Júnior.
Ele disse que a operação de novas rotas internacionais depende de investimentos e que é preciso haver uma garantia de que esse investimento será recuperado.
As concessões seriam, segundo ele, a garantia de que a empresa teria um prazo mínimo de seis meses a um ano para recuperar as despesas com essas rotas.
No mercado aéreo brasileiro, as companhias só podem operar uma rota após terem obtido autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A BRA acredita que deverá substituir a Varig no mercado internacional juntamente com Gol, TAM e OceanAir.
Ele afirmou que nos vôos domésticos, entretanto, são poucos os casos em que somente a Varig opera uma rota. "Quando há espaço nas aeronaves, não custa nada acomodar os passageiros da Varig. Se eu tiver que voar para um país para buscar passageiros da Varig, só posso fazer isso se houver mesmo um colapso da Varig, se parar realmente", disse ele ao comentar que essa medida só será adotada se a Varig perder a concessão para voar.
Se for contempladas com rotas da Varig, a BRA tem, segundo o executivo, condições de colocar aviões para voar nesses espaços deixados em 48 horas.
A empresa defende que a redistribuição das rotas da Varig não seja feita proporcionalmente à participação de mercado de cada uma, mas de uma maneira mercadológica.
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