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21/06/2006
-
16h59
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O coordenador do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), Márcio Marsillac, admitiu que pode não ter os US$ 75 milhões para injetar na empresa aérea até sexta-feira, o que é necessário para garantir a validade do leilão de venda da companhia para o grupo de trabalhadores.
Em discurso para cerca de cem trabalhadores na porta da sede da Varig, Marsillac criticou o governo, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a Justiça, que, segundo ele, "depreciaram" a empresa e dificultaram a captação dos recursos para o investimento.
"Ninguém aqui tem 100% de segurança de que esses recursos vão ser apresentados até sexta-feira. Isso é óbvio. Criamos um consórcio e, na hora devida, os nomes dos parceiros surgirão, seja para o sucesso ou para a desgraça completa. Vamos levar a conta ao governo. Não vamos ser nós que vamos morrer aqui não", afirmou ele. "Se com quem estamos negociando não depositar, não temos como fazer o depósito."
O TGV, entretanto, disse que ainda trabalha com três frentes para realizar o negócio, mas não revelou quais seriam.
O grupo ofereceu R$ 1,01 bilhão para comprar a Varig em leilão realizado no último dia 8. O grupo afirma que dois investidores estrangeiros não-revelados vão ajudá-lo a realizar o pagamento e também a injetar US$ 75 milhões para que a companhia continue a voar.
O BNDES já afirmou que não vai financiar a compra da empresa nem emprestará esse capital inicial, mas que poderá ajudar os compradores da Varig no futuro se eles apresentarem as garantias necessárias para a liberação do empréstimo.
Caso as normas do edital do leilão não sejam cumpridas, o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, afirmou que poderá realizar um novo leilão.
Além disso, o juiz Robert Drain, da Corte de Falências de Nova York, afirmou que nesse caso realizará nova audiência na próxima semana em que poderá atender ao pedido das empresas de leasing que arrendaram aviões à Varig e suspender a atual proteção concedida a essas aeronaves.
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da Folha Online, no Rio
O coordenador do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), Márcio Marsillac, admitiu que pode não ter os US$ 75 milhões para injetar na empresa aérea até sexta-feira, o que é necessário para garantir a validade do leilão de venda da companhia para o grupo de trabalhadores.
Em discurso para cerca de cem trabalhadores na porta da sede da Varig, Marsillac criticou o governo, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a Justiça, que, segundo ele, "depreciaram" a empresa e dificultaram a captação dos recursos para o investimento.
"Ninguém aqui tem 100% de segurança de que esses recursos vão ser apresentados até sexta-feira. Isso é óbvio. Criamos um consórcio e, na hora devida, os nomes dos parceiros surgirão, seja para o sucesso ou para a desgraça completa. Vamos levar a conta ao governo. Não vamos ser nós que vamos morrer aqui não", afirmou ele. "Se com quem estamos negociando não depositar, não temos como fazer o depósito."
O TGV, entretanto, disse que ainda trabalha com três frentes para realizar o negócio, mas não revelou quais seriam.
O grupo ofereceu R$ 1,01 bilhão para comprar a Varig em leilão realizado no último dia 8. O grupo afirma que dois investidores estrangeiros não-revelados vão ajudá-lo a realizar o pagamento e também a injetar US$ 75 milhões para que a companhia continue a voar.
O BNDES já afirmou que não vai financiar a compra da empresa nem emprestará esse capital inicial, mas que poderá ajudar os compradores da Varig no futuro se eles apresentarem as garantias necessárias para a liberação do empréstimo.
Caso as normas do edital do leilão não sejam cumpridas, o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, afirmou que poderá realizar um novo leilão.
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