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26/06/2006
-
11h46
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A Varig cancelou de zero às 8h da manhã desta segunda-feira 57% dos vôos programados, segundo informações da Infraero (empresa que administra os aeroportos brasileiros).
De 117 vôos previstos para o período, 67 foram cancelados pela companhia. Desse total, 58 vôos eram domésticos, 60% dos 97 programados para destinos no país. Entre os internacionais, 9 dos 20 programados (45%) foram cancelados.
O destino da companhia pode ser resolvido hoje, quando o juiz da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Ayoub, deverá anunciar sua decisão sobre a proposta da VarigLog, empresa de transporte de cargas, para a compra da Varig. Recusada essa proposta, a empresa ficaria mais próxima da falência.
O processo está sendo analisado também pelo Ministério Público e pela administradora judicial da empresa, a Deloitte.
A Volo, empresa constituída pelo fundo americano Matlin Patterson para a compra da VarigLog, afirma que pode depositar ainda hoje na conta da Varig US$ 20 milhões caso a Justiça aprove a realização de um novo leilão.
A proposta inclui a injeção de US$ 485 milhões na Varig em troca de 90% das ações da empresa aérea --outros 5% ficariam com trabalhadores e o restante com credores.
Caso a proposta da Volo seja vencedora, o dinheiro injetado não seria utilizado para pagar as dívidas de cerca de R$ 7,9 bilhões da Varig com seus credores, mas para sanear a companhia e garantir a continuidade de suas operações.
Em abril a Volo apresentou proposta parecida pela Varig, que acabou descartada por credores. Na época a empresa prometia injetar US$ 400 milhões em troca de 95% da Varig.
A proposta não foi aceita porque os credores consideraram uma perda muito grande trocar a dívida de R$ 7,9 bilhões para receber por apenas 5% da nova empresa. Já os trabalhadores criticaram a Volo por planejar o corte de cerca de metade do quadro de pessoal da empresa aérea.
Com a rejeição da proposta do TGV pela Justiça e com o agravamento da crise da companhia aérea, entretanto, a proposta da Volo aparece agora como única solução para a continuidade dos vôos da empresa.
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Varig cancelou 57% dos vôos programados hoje, diz Infraero
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da Folha Online, em Brasília
A Varig cancelou de zero às 8h da manhã desta segunda-feira 57% dos vôos programados, segundo informações da Infraero (empresa que administra os aeroportos brasileiros).
De 117 vôos previstos para o período, 67 foram cancelados pela companhia. Desse total, 58 vôos eram domésticos, 60% dos 97 programados para destinos no país. Entre os internacionais, 9 dos 20 programados (45%) foram cancelados.
O destino da companhia pode ser resolvido hoje, quando o juiz da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Ayoub, deverá anunciar sua decisão sobre a proposta da VarigLog, empresa de transporte de cargas, para a compra da Varig. Recusada essa proposta, a empresa ficaria mais próxima da falência.
O processo está sendo analisado também pelo Ministério Público e pela administradora judicial da empresa, a Deloitte.
A Volo, empresa constituída pelo fundo americano Matlin Patterson para a compra da VarigLog, afirma que pode depositar ainda hoje na conta da Varig US$ 20 milhões caso a Justiça aprove a realização de um novo leilão.
A proposta inclui a injeção de US$ 485 milhões na Varig em troca de 90% das ações da empresa aérea --outros 5% ficariam com trabalhadores e o restante com credores.
Caso a proposta da Volo seja vencedora, o dinheiro injetado não seria utilizado para pagar as dívidas de cerca de R$ 7,9 bilhões da Varig com seus credores, mas para sanear a companhia e garantir a continuidade de suas operações.
Em abril a Volo apresentou proposta parecida pela Varig, que acabou descartada por credores. Na época a empresa prometia injetar US$ 400 milhões em troca de 95% da Varig.
A proposta não foi aceita porque os credores consideraram uma perda muito grande trocar a dívida de R$ 7,9 bilhões para receber por apenas 5% da nova empresa. Já os trabalhadores criticaram a Volo por planejar o corte de cerca de metade do quadro de pessoal da empresa aérea.
Com a rejeição da proposta do TGV pela Justiça e com o agravamento da crise da companhia aérea, entretanto, a proposta da Volo aparece agora como única solução para a continuidade dos vôos da empresa.
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