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05/07/2006
-
15h41
da Folha Online
O cenário geopolítico voltou ao centro das atenções no mercado petrolífero nesta quarta-feira, com os sete testes de mísseis realizados pelo governo da Coréia do Norte e a crise nuclear no Irã. O preço do petróleo refletiu a tensão dos investidores e bateu novo recorde.
O barril chegou a atingiu US$ 75,40 hoje. Às 15h (em Brasília), estava cotado a US$ 75,20, alta de 1,72% em Nova York.
O embaixador dos EUA na ONU (Organização das Nações Unidas), John Bolton, pediu uma forte reação da entidade em relação aos testes de mísseis da Coréia do Norte.
Bolton disse que nenhum dos membros do Conselho de Segurança defendeu a atitude da Coréia do Norte e disse que houve apoio ao seu pedido.
"Espero que o Conselho dê um sinal unânime e forte para um ato inaceitável", afirmou.
O governo do Japão já impôs sanções à Coréia do Norte, tais como proibição de entrada no Japão de funcionários norte-coreanos e das tripulações de navios e aviões do país.
Irã
No domingo (2), o porta-voz da diplomacia iraniana, Hamid Reza Assefi, afirmou que o Irã rejeita qualquer prazo para dar uma resposta à oferta feita pelas grandes potências com o objetivo de conseguir que o país suspenda o enriquecimento de urânio.
"Um prazo não está em discussão. Consideramos que essa declaração não é construtiva e não nos ajudará a solucionar o problema", disse. "Daremos nossa resposta no próximo mês iraniano [de 23 de julho a 22 de agosto]."
Os EUA esperavam uma resposta do Irã por ocasião de uma reunião, no próximo dia 5, entre autoridades iranianas e européias.
Consumo de gasolina nos EUA
Outro fator que preocupa os investidores é uma possível escassez de gasolina nos EUA durante o verão, intensificada ainda pela divulgação, na semana passada, da primeira redução nos estoques do combustível no país depois de mais de dois meses.
O relatório semanal de estoques do Departamento de Energia dos EUA deve ser divulgado amanhã (6), devido ao feriado do Dia da Independência dos EUA, ocorrido ontem.
Com agências internacionais
Leia mais
Coréia do Norte faz novo teste com míssil; Japão impõe sanções
Conselho de Segurança da ONU convoca reunião para discutir crise coreana
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Coréia do Norte
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Leia o que já foi publicado sobre os estoques de petróleo e gasolina nos EUA
Petróleo bate novo recorde com mísseis na Coréia do Norte e crise no Irã
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O cenário geopolítico voltou ao centro das atenções no mercado petrolífero nesta quarta-feira, com os sete testes de mísseis realizados pelo governo da Coréia do Norte e a crise nuclear no Irã. O preço do petróleo refletiu a tensão dos investidores e bateu novo recorde.
O barril chegou a atingiu US$ 75,40 hoje. Às 15h (em Brasília), estava cotado a US$ 75,20, alta de 1,72% em Nova York.
O embaixador dos EUA na ONU (Organização das Nações Unidas), John Bolton, pediu uma forte reação da entidade em relação aos testes de mísseis da Coréia do Norte.
Bolton disse que nenhum dos membros do Conselho de Segurança defendeu a atitude da Coréia do Norte e disse que houve apoio ao seu pedido.
"Espero que o Conselho dê um sinal unânime e forte para um ato inaceitável", afirmou.
O governo do Japão já impôs sanções à Coréia do Norte, tais como proibição de entrada no Japão de funcionários norte-coreanos e das tripulações de navios e aviões do país.
Irã
No domingo (2), o porta-voz da diplomacia iraniana, Hamid Reza Assefi, afirmou que o Irã rejeita qualquer prazo para dar uma resposta à oferta feita pelas grandes potências com o objetivo de conseguir que o país suspenda o enriquecimento de urânio.
"Um prazo não está em discussão. Consideramos que essa declaração não é construtiva e não nos ajudará a solucionar o problema", disse. "Daremos nossa resposta no próximo mês iraniano [de 23 de julho a 22 de agosto]."
Os EUA esperavam uma resposta do Irã por ocasião de uma reunião, no próximo dia 5, entre autoridades iranianas e européias.
Consumo de gasolina nos EUA
Outro fator que preocupa os investidores é uma possível escassez de gasolina nos EUA durante o verão, intensificada ainda pela divulgação, na semana passada, da primeira redução nos estoques do combustível no país depois de mais de dois meses.
O relatório semanal de estoques do Departamento de Energia dos EUA deve ser divulgado amanhã (6), devido ao feriado do Dia da Independência dos EUA, ocorrido ontem.
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