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07/07/2006
-
09h19
ADRIANA MATTOS
da Folha de S.Paulo
Fabricantes de eletrônicos calculam que pouco mais de 2,9 milhões de televisores foram vendidos para as lojas de abril a junho, apurou a Folha de S.Paulo.
Foram as melhores vendas em época de Copa do Mundo: em 2002, ficaram em 1,5 milhão no mesmos três meses; em 1998, em 2 milhões.
Turbinadas pelo favoritismo da seleção de Parreira, inovações tecnológicas e expansão do crédito, a previsão é que as vendas de TV atinjam 11,2 milhões neste ano, batendo o recorde histórico de 9,5 milhões de 2005. Os resultados estão sendo fechados pelas seis maiores marcas do mercado, e a conta foi baseada em previsões de redes varejistas e fabricantes de aparelhos de TV.
Redes varejistas estão com estoques baixos do aparelho, o que indica que a venda ocorreu na ponta da cadeia.
Nas últimas três Copas, a venda do aparelho nos três meses variou de 30% a 33% dos negócios do ano todo. A previsão da Eletros é que, de janeiro a junho, 5 milhões de aparelhos devam ter sido vendidos.
Alta de 50%
A Philips cresceu 50% no período de janeiro a maio, quando vendeu 1 milhão de unidades. A Semp Toshiba entregou 1,3 milhão de aparelhos em igual período --em todo o ano de 2005, foram 2,1 milhões de unidades vendidas. "A demanda não pára", diz Rui Penna, diretor comercial da Panasonic. "Houve migração de sazonalidade. Quem pensava em comprar só no segundo semestre antecipou a compra, o que elevou os resultados dos últimos meses", explica Paulo Saab, presidente da Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos).
Só a Casas Bahia comercializou até o mês de junho 1,1 milhão de aparelhos --a média anual gira em 1,5 milhão de TVs. A cadeia Extra registrou elevação de 200% nas vendas de TVs no mês passado em relação às mesmas lojas que a empresa tinha em junho de 2005.
Pelos dados da Eletros, no primeiro quadrimestre, as vendas de televisores de plasma e LCD cresceram 18,39%, segundo balanço preliminar, totalizando cerca de 80 mil unidades --58 mil unidades foram vendidas durante 2005.
Por conta desse aumento, a projeção atual da entidade é de vendas entre 185 mil e 230 mil unidades dessas TVs de ponta em 2006. Se chegar aos 230 mil, equivalerá a 2% do total de TVs vendidos. Em 2005, a participação foi de 0,6%.
Na avaliação do setor, a expansão do crédito, que ocorre fortemente desde 2005, somada à maior confiança do consumidor --reflexo em parte da queda nos juros e melhora na renda--, tem efeito direto nessa maior demanda pelo produto.
"O avanço da tecnologia em aparelhos de TV, além desse movimento de renovação de frota, ajuda a explicar o desempenho também, mas fatores como crédito e confiança têm maior peso nos resultados", diz José Fuentes, vice-presidente da divisão de eletroeletrônicos da Philips.
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da Folha de S.Paulo
Fabricantes de eletrônicos calculam que pouco mais de 2,9 milhões de televisores foram vendidos para as lojas de abril a junho, apurou a Folha de S.Paulo.
Foram as melhores vendas em época de Copa do Mundo: em 2002, ficaram em 1,5 milhão no mesmos três meses; em 1998, em 2 milhões.
Turbinadas pelo favoritismo da seleção de Parreira, inovações tecnológicas e expansão do crédito, a previsão é que as vendas de TV atinjam 11,2 milhões neste ano, batendo o recorde histórico de 9,5 milhões de 2005. Os resultados estão sendo fechados pelas seis maiores marcas do mercado, e a conta foi baseada em previsões de redes varejistas e fabricantes de aparelhos de TV.
Redes varejistas estão com estoques baixos do aparelho, o que indica que a venda ocorreu na ponta da cadeia.
Nas últimas três Copas, a venda do aparelho nos três meses variou de 30% a 33% dos negócios do ano todo. A previsão da Eletros é que, de janeiro a junho, 5 milhões de aparelhos devam ter sido vendidos.
Alta de 50%
A Philips cresceu 50% no período de janeiro a maio, quando vendeu 1 milhão de unidades. A Semp Toshiba entregou 1,3 milhão de aparelhos em igual período --em todo o ano de 2005, foram 2,1 milhões de unidades vendidas. "A demanda não pára", diz Rui Penna, diretor comercial da Panasonic. "Houve migração de sazonalidade. Quem pensava em comprar só no segundo semestre antecipou a compra, o que elevou os resultados dos últimos meses", explica Paulo Saab, presidente da Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos).
Só a Casas Bahia comercializou até o mês de junho 1,1 milhão de aparelhos --a média anual gira em 1,5 milhão de TVs. A cadeia Extra registrou elevação de 200% nas vendas de TVs no mês passado em relação às mesmas lojas que a empresa tinha em junho de 2005.
Pelos dados da Eletros, no primeiro quadrimestre, as vendas de televisores de plasma e LCD cresceram 18,39%, segundo balanço preliminar, totalizando cerca de 80 mil unidades --58 mil unidades foram vendidas durante 2005.
Por conta desse aumento, a projeção atual da entidade é de vendas entre 185 mil e 230 mil unidades dessas TVs de ponta em 2006. Se chegar aos 230 mil, equivalerá a 2% do total de TVs vendidos. Em 2005, a participação foi de 0,6%.
Na avaliação do setor, a expansão do crédito, que ocorre fortemente desde 2005, somada à maior confiança do consumidor --reflexo em parte da queda nos juros e melhora na renda--, tem efeito direto nessa maior demanda pelo produto.
"O avanço da tecnologia em aparelhos de TV, além desse movimento de renovação de frota, ajuda a explicar o desempenho também, mas fatores como crédito e confiança têm maior peso nos resultados", diz José Fuentes, vice-presidente da divisão de eletroeletrônicos da Philips.
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