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13/07/2006 - 12h08

Violência no Oriente Médio e na Nigéria fazem petróleo superar US$ 76

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da Folha Online

Os ataques de Israel no sul do Líbano, ocorridos hoje e as explosões ocorridas em dois oleodutos na Nigéria, além da crise nuclear que se prolonga no Irã, a situação dos estoques de petróleo e gasolina nos EUA, fizeram o petróleo cravar novo recorde nesta quinta-feira, deixando para trás a marca dos US$ 76.

Às 11h32 (em Brasília), o barril do petróleo cru para entrega em agosto, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 76,20 (alta de 1,67%), depois de bater em US$ 76,35.

Forças israelenses impuseram hoje um bloqueio naval e fecharam o aeroporto internacional de Beirute no sul do Líbano. Ao menos 36 pessoas morreram.

O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, afirmou que suas forças não irão permitir que membros do Hizbollah voltem a se posicionar na fronteira do sul do Líbano. O governo libanês declarou ontem, no entanto, que não tinha conhecimento da ação do Hizbollah e negou ter qualquer responsabilidade pelo ocorrido.

A situação intensifica a tensão no Oriente Médio, já agravada pela violência no Iraque e pela crise nuclear no Irã. O presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, recomendou hoje à Europa paciência para resolver a crise. "Avaliamos de forma positiva as propostas européias e organizamos equipes de trabalho para estudar a oferta, mas aconselhamos aos europeus que tenham paciência", disse Ahmadinejad.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e a Alemanha pretendem levar o caso de volta ao órgão internacional, devido ao adiamento da resposta do Irã adiar a sua resposta à oferta internacional, que inclui incentivos políticos, econômicos e nucleares.

A oferta foi apresentada a Teerã no dia 6 do mês passado pelo alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum da União Européia, Javier Solana.

Na Nigéria, funcionários do governo informaram que duas explosões atingiram oleodutos da petrolífera Agip --unidade da italiana ENI--, na região do delta do rio Níger, no sudeste do país. A ENI divulgou um comunicado em que nega que tenha havido sabotagem nos oleodutos. A perda é estimada em cerca de 120 mil barris por dia.

'O boato não tem fundamento', anunciou a empresa, que acrescentou que houve poucos danos e uma perda mínima de petróleo.

Já o relatório semanal do Departamento de Energia dos EUA, divulgado ontem, mostrou que o estoque de petróleo do país caiu em 6 milhões de barris, totalizando 335,3 milhões de barris da commodity estocados.

As reservas de gasolina do país caíram em 400 mil barris, de acordo com o relatório, totalizando 212,7 milhões de barris do produto. O dado aumentou os temores de uma eventual falta de combustível no país durante o verão.

A média da demanda por gasolina referente às quatro últimas semanas ficou em 9,6 milhões de barris por dia, 1,7% a mais que no mesmo período há um ano.

Com agências internacionais

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