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13/07/2006
-
16h53
da Folha Online
A escalada da violência no Oriente Médio, com o conflito entre Israel e Líbano, além de explosões ocorridas em oleodutos na Nigéria, fizeram o petróleo encerrar a quinta-feira cotado a US$ 76,70 (alta de 2,33%), novo recorde.
Desde ontem, após o Hizbollah matar oito soldados israelenses e seqüestrar outros dois, em uma ação contra a cidade israelense de Shlomi [fronteira com Líbano], o Exército de Israel lançou a maior operação nos últimos 24 anos por terra, mar e ar contra o Líbano.
Hoje, o grupo terrorista Hizbollah lançou cerca de cem foguetes Katyusha contra o norte de Israel, de acordo com o Exército de israelense. A maioria atingiu as localidades de Nahariya, Safed e Karmiel, as mais populosas dentro do alcance desses projéteis, que é de cerca de 20 quilômetros.
A violência entre Israel e Líbano aumentam a tensão entre os investidores. Na região, outra causa de preocupação é o desenrolar da crise nuclear no Irã. O presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, recomendou hoje à Europa paciência para resolver a crise.
"Avaliamos de forma positiva as propostas européias e organizamos equipes de trabalho para estudar a oferta, mas aconselhamos aos europeus que tenham paciência", disse Ahmadinejad.
Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e a Alemanha pretendem levar o caso de volta ao órgão internacional, devido ao adiamento da resposta do Irã adiar a sua resposta à oferta internacional, que inclui incentivos políticos, econômicos e nucleares.
A oferta foi apresentada a Teerã no dia 6 do mês passado pelo alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum da União Européia, Javier Solana.
Na Nigéria, funcionários do governo informaram que duas explosões atingiram oleodutos da petrolífera Agip --unidade da italiana ENI--, na região do delta do rio Níger, no sudeste do país. A ENI divulgou um comunicado em que nega que tenha havido sabotagem nos oleodutos. A perda é estimada em cerca de 120 mil barris por dia.
'O boato não tem fundamento', anunciou a empresa, que acrescentou que houve poucos danos e uma perda mínima de petróleo.
Com agências internacionais
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Petróleo atinge US$ 76,70 com escalada da violência no Oriente Médio
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A escalada da violência no Oriente Médio, com o conflito entre Israel e Líbano, além de explosões ocorridas em oleodutos na Nigéria, fizeram o petróleo encerrar a quinta-feira cotado a US$ 76,70 (alta de 2,33%), novo recorde.
Desde ontem, após o Hizbollah matar oito soldados israelenses e seqüestrar outros dois, em uma ação contra a cidade israelense de Shlomi [fronteira com Líbano], o Exército de Israel lançou a maior operação nos últimos 24 anos por terra, mar e ar contra o Líbano.
Hoje, o grupo terrorista Hizbollah lançou cerca de cem foguetes Katyusha contra o norte de Israel, de acordo com o Exército de israelense. A maioria atingiu as localidades de Nahariya, Safed e Karmiel, as mais populosas dentro do alcance desses projéteis, que é de cerca de 20 quilômetros.
A violência entre Israel e Líbano aumentam a tensão entre os investidores. Na região, outra causa de preocupação é o desenrolar da crise nuclear no Irã. O presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, recomendou hoje à Europa paciência para resolver a crise.
"Avaliamos de forma positiva as propostas européias e organizamos equipes de trabalho para estudar a oferta, mas aconselhamos aos europeus que tenham paciência", disse Ahmadinejad.
Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e a Alemanha pretendem levar o caso de volta ao órgão internacional, devido ao adiamento da resposta do Irã adiar a sua resposta à oferta internacional, que inclui incentivos políticos, econômicos e nucleares.
A oferta foi apresentada a Teerã no dia 6 do mês passado pelo alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum da União Européia, Javier Solana.
Na Nigéria, funcionários do governo informaram que duas explosões atingiram oleodutos da petrolífera Agip --unidade da italiana ENI--, na região do delta do rio Níger, no sudeste do país. A ENI divulgou um comunicado em que nega que tenha havido sabotagem nos oleodutos. A perda é estimada em cerca de 120 mil barris por dia.
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