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14/07/2006
-
10h07
da Folha Online
A tensão no Oriente Médio, intensificada pelo conflito entre Israel e Líbano, elevou os temores no mercado petrolífero de uma eventual falha no fornecimento mundial da commodity, o que fez o preço do barril cravar novo recorde nesta sexta-feira.
Nas negociações pré-abertura de hoje, o barril do petróleo cru para entrega em agosto, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, atingiu US$ 78,40. Às 9h01 (em Brasília), era negociado a US$ 77,55, alta de 1,11%.
Aviões israelenses voltaram a atacar hoje o aeroporto de Beirute, e atingiram também estradas, centrais de elétricas e de comunicação. Foi a terceira ação contra o aeroporto desde o início da campanha contra o Hizbollah, há dois dias.
Também foi atacada a principal estrada que liga Beirute a Damasco (capital da Síria) e reforçados os cercos aéreo, naval e terrestre ao Líbano.
Já o grupo terrorista Hizbollah, apoiado pela Síria e pelo Irã e que também possui membros no Parlamento e no governo libanês, disparou mais de 130 mísseis contra territórios israelenses nas últimas 48 horas, segundo o Exército israelense.
A escalada da violência na região provocou a mais recente disparada do preço da commodity, mas outros fatores vêm há algum tempo pressionando as cotações --entre elas, as mais influentes são o impasse na questão nuclear no Irã e a expansão da demanda mundial, o que leva os investidores a temerem uma escassez do produto no mercado.
Nos EUA, os estoques de petróleo e gasolina registraram queda na semana passada, e, com a temporada de furacões no país, cresce também o temor de que as refinarias na região do golfo do México possam ser atingidas novamente --os danos causados pelos furacões Katrina e Rita no ano passado ainda não foram totalmente sanados e a produção na região ainda não voltou aos níveis normais.
Quanto à situação entre Israel e Líbano, o temor é de que o conflito se espalhe pela região e envolva grandes fornecedores de petróleo, como o Irã, que já tira o sono dos investidores com suas sugestões de que poderia responder a eventuais sanções do Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas) contra seu programa de enriquecimento de urânio com interrupções no fornecimento do produto.
Com agências internacionais
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Nas negociações pré-abertura de hoje, o barril do petróleo cru para entrega em agosto, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, atingiu US$ 78,40. Às 9h01 (em Brasília), era negociado a US$ 77,55, alta de 1,11%.
Aviões israelenses voltaram a atacar hoje o aeroporto de Beirute, e atingiram também estradas, centrais de elétricas e de comunicação. Foi a terceira ação contra o aeroporto desde o início da campanha contra o Hizbollah, há dois dias.
Também foi atacada a principal estrada que liga Beirute a Damasco (capital da Síria) e reforçados os cercos aéreo, naval e terrestre ao Líbano.
Já o grupo terrorista Hizbollah, apoiado pela Síria e pelo Irã e que também possui membros no Parlamento e no governo libanês, disparou mais de 130 mísseis contra territórios israelenses nas últimas 48 horas, segundo o Exército israelense.
A escalada da violência na região provocou a mais recente disparada do preço da commodity, mas outros fatores vêm há algum tempo pressionando as cotações --entre elas, as mais influentes são o impasse na questão nuclear no Irã e a expansão da demanda mundial, o que leva os investidores a temerem uma escassez do produto no mercado.
Nos EUA, os estoques de petróleo e gasolina registraram queda na semana passada, e, com a temporada de furacões no país, cresce também o temor de que as refinarias na região do golfo do México possam ser atingidas novamente --os danos causados pelos furacões Katrina e Rita no ano passado ainda não foram totalmente sanados e a produção na região ainda não voltou aos níveis normais.
Quanto à situação entre Israel e Líbano, o temor é de que o conflito se espalhe pela região e envolva grandes fornecedores de petróleo, como o Irã, que já tira o sono dos investidores com suas sugestões de que poderia responder a eventuais sanções do Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas) contra seu programa de enriquecimento de urânio com interrupções no fornecimento do produto.
Com agências internacionais
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