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14/07/2006
-
08h53
da Folha Online
Aviões israelenses voltaram a atacar nesta sexta-feira o aeroporto de Beirute, além de atingirem estradas, centrais de elétricas e de comunicação. Foi a terceira vez que Israel atingiu o aeroporto desde o início da campanha contra o Hizbollah, há dois dias.
Há informações que Israel bombardeou, por ar e mar, a ponte de Zaharani, 50 km ao sul de Beirute, segundo a emissora TV libanesa LBC. A ação teria deixado mortos e feridos e atingido a maior central de energia elétrica desta região.
A força aérea de Israel também atacou a principal estrada que liga Beirute a Damasco e reforçou o cerco aéreo, naval e terrestre ao Líbano.
Três pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas nos novos ataques, segundo fontes da segurança. Com as novas mortes, o número de pessoas --em sua maioria civis-- mortas no Líbano desde o início da ofensiva israelense chega a 60. O total de feridos já soma 143.
Entre os mortos, está uma família de brasileiros, o professor libanês Akil Merhi, 34, sua mulher, Ahlam Merhi, 28, e dois filhos do casal. Eles moravam em Foz do Iguaçu (PR), estavam em férias no Oriente Médio e deveriam retornar para casa no fim de julho.
Segundo o Exército de Israel, mais de 130 foguetes Katyusha foram lançados pelo Hizbollah contra territórios israelenses nas últimas 48 horas, matando dois civis e ferindo mais de cem. De acordo com o Exército, a sede do Hizbollah no sul de Beirute está entre os alvos atacados hoje.
O Hizbollah --que deseja libertar prisioneiros detidos em Israel-- realiza ataques freqüentes com foguetes na fronteira do sul do Líbano desde 1996, quando Israel realizou uma ofensiva compra o grupo extremista na região, que durou 17 dias.
A atual crise teve início há dois dias, quando o grupo extremista anunciou o seqüestro de dois soldados israelenses. Em troca da libertação dos dois reféns, o grupo exige a libertação de detentos.
Entre eles, está o extremista Samir al Quntar, que cumpre 542 anos de prisão e é acusado de um seqüestro ocorrido em 1979, no qual o israelense Danny Haran, 28, e sua filha de quatro anos foram mortos. Autoridades israelenses rejeitaram a exigência.
UE
o chefe da diplomacia da União Européia (UE), Javier Solana, viajará amanhã ao Oriente Médio para se reunir com autoridades israelenses, libanesas e palestinas, segundo informações oficiais.
Israel acusa o Líbano de ser responsável pelas ações do Hizbollah, grupo apoiado pela Síria e pelo Irã que possui membros no Parlamento e no governo libanês.
O governo libanês pediu ao Conselho de Segurança da ONU que intervenha para que Israel suspenda a ofensiva em sua reunião nesta sexta-feira.
No entanto, até o momento, o premiê israelense, Ehud Olmert, e autoridades da segurança de Israel optaram por acirrar os ataques.
Nesta quinta-feira, dois foguetes Katyuscha atingiram o porto de Haifa, a terceira mais importante de Israel, que fica a cerca de 50 km ao sul da fronteira com o Líbano. De acordo com informações do Exército de Israel, não houve registro de vítimas.
Israel atribui os ataques ao Hizbollah, que nega a ação.
Aviso
Aviões israelenses lançaram folhetos nos subúrbios de Beirute e em algumas cidades do sul do Líbano, pedindo aos moradores que mantenham distância dos escritórios do Hizbollah, gerando rumores de que o líder do grupo, Sayyed Hassan Nasrallah, pode ser alvejado.
O presidente americano, George W. Bush, afirmou que Israel tem o direito de se defender, mas não deve enfraquecer o governo libanês. A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, pediu que Israel se contenha e exigiu que a Síria controle o Hizbollah.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou nesta quinta-feira que qualquer ataque de Israel contra a Síria gerará uma "dura resposta" ao mundo islâmico.
A União Européia (UE) e a Rússia criticaram a ação de Israel, dizendo que ela é "exagerada".
Síria
A mais recente onda de violência envolvendo Israel e Líbano desencadeou uma fuga em massa de brasileiros e outros estrangeiros que vivem no sul do território libanês em direção à Síria.
A Síria fechou a entrada por sua fronteira com o Líbano devido ao grande número de pessoas que tentam deixar o país em direção a Damasco após a ofensiva militar israelense lançada ontem, segundo o cônsul-geral do Brasil em Beirute, Michael Gepp.
De acordo informações de agências internacionais, cerca de 12 mil turistas deixaram o Líbano nesta quinta-feira.
Com agências internacionais
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Aviões israelenses voltaram a atacar nesta sexta-feira o aeroporto de Beirute, além de atingirem estradas, centrais de elétricas e de comunicação. Foi a terceira vez que Israel atingiu o aeroporto desde o início da campanha contra o Hizbollah, há dois dias.
Há informações que Israel bombardeou, por ar e mar, a ponte de Zaharani, 50 km ao sul de Beirute, segundo a emissora TV libanesa LBC. A ação teria deixado mortos e feridos e atingido a maior central de energia elétrica desta região.
A força aérea de Israel também atacou a principal estrada que liga Beirute a Damasco e reforçou o cerco aéreo, naval e terrestre ao Líbano.
Três pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas nos novos ataques, segundo fontes da segurança. Com as novas mortes, o número de pessoas --em sua maioria civis-- mortas no Líbano desde o início da ofensiva israelense chega a 60. O total de feridos já soma 143.
Entre os mortos, está uma família de brasileiros, o professor libanês Akil Merhi, 34, sua mulher, Ahlam Merhi, 28, e dois filhos do casal. Eles moravam em Foz do Iguaçu (PR), estavam em férias no Oriente Médio e deveriam retornar para casa no fim de julho.
Segundo o Exército de Israel, mais de 130 foguetes Katyusha foram lançados pelo Hizbollah contra territórios israelenses nas últimas 48 horas, matando dois civis e ferindo mais de cem. De acordo com o Exército, a sede do Hizbollah no sul de Beirute está entre os alvos atacados hoje.
O Hizbollah --que deseja libertar prisioneiros detidos em Israel-- realiza ataques freqüentes com foguetes na fronteira do sul do Líbano desde 1996, quando Israel realizou uma ofensiva compra o grupo extremista na região, que durou 17 dias.
A atual crise teve início há dois dias, quando o grupo extremista anunciou o seqüestro de dois soldados israelenses. Em troca da libertação dos dois reféns, o grupo exige a libertação de detentos.
Entre eles, está o extremista Samir al Quntar, que cumpre 542 anos de prisão e é acusado de um seqüestro ocorrido em 1979, no qual o israelense Danny Haran, 28, e sua filha de quatro anos foram mortos. Autoridades israelenses rejeitaram a exigência.
UE
o chefe da diplomacia da União Européia (UE), Javier Solana, viajará amanhã ao Oriente Médio para se reunir com autoridades israelenses, libanesas e palestinas, segundo informações oficiais.
Israel acusa o Líbano de ser responsável pelas ações do Hizbollah, grupo apoiado pela Síria e pelo Irã que possui membros no Parlamento e no governo libanês.
O governo libanês pediu ao Conselho de Segurança da ONU que intervenha para que Israel suspenda a ofensiva em sua reunião nesta sexta-feira.
No entanto, até o momento, o premiê israelense, Ehud Olmert, e autoridades da segurança de Israel optaram por acirrar os ataques.
Nesta quinta-feira, dois foguetes Katyuscha atingiram o porto de Haifa, a terceira mais importante de Israel, que fica a cerca de 50 km ao sul da fronteira com o Líbano. De acordo com informações do Exército de Israel, não houve registro de vítimas.
Israel atribui os ataques ao Hizbollah, que nega a ação.
Aviso
Aviões israelenses lançaram folhetos nos subúrbios de Beirute e em algumas cidades do sul do Líbano, pedindo aos moradores que mantenham distância dos escritórios do Hizbollah, gerando rumores de que o líder do grupo, Sayyed Hassan Nasrallah, pode ser alvejado.
O presidente americano, George W. Bush, afirmou que Israel tem o direito de se defender, mas não deve enfraquecer o governo libanês. A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, pediu que Israel se contenha e exigiu que a Síria controle o Hizbollah.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou nesta quinta-feira que qualquer ataque de Israel contra a Síria gerará uma "dura resposta" ao mundo islâmico.
A União Européia (UE) e a Rússia criticaram a ação de Israel, dizendo que ela é "exagerada".
Síria
A mais recente onda de violência envolvendo Israel e Líbano desencadeou uma fuga em massa de brasileiros e outros estrangeiros que vivem no sul do território libanês em direção à Síria.
A Síria fechou a entrada por sua fronteira com o Líbano devido ao grande número de pessoas que tentam deixar o país em direção a Damasco após a ofensiva militar israelense lançada ontem, segundo o cônsul-geral do Brasil em Beirute, Michael Gepp.
De acordo informações de agências internacionais, cerca de 12 mil turistas deixaram o Líbano nesta quinta-feira.
Com agências internacionais
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