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14/07/2006
-
16h32
da Folha Online
O preço do petróleo encerrou o dia em novo valor recorde para um fechamento, US$ 77,03. A onda de violência registrada desde quarta-feira (12) entre Israel e Líbano elevou as preocupações de que o conflito possa envolver outros países da região.
Na pré-abertura de hoje, o barril atingiu novo valor recorde para um dia de negociação, US$ 78,40.
A Força Aérea israelense voltou a atacar o aeroporto de Beirute (capital do Líbano) hoje, além de outros alvos estratégicos, como centrais de elétricas e de comunicação e a principal estrada que liga Beirute a Damasco (capital da Síria).
As forças israelenses também reforçaram os cercos aéreo, naval e terrestre ao Líbano.
A escalada da violência na região provocou a mais recente disparada do preço da commodity, mas outros fatores vêm há algum tempo pressionando as cotações --entre elas, as mais influentes são o impasse na questão nuclear no Irã e a expansão da demanda mundial, o que leva os investidores a temerem uma escassez do produto no mercado.
Nos EUA, os estoques de petróleo e gasolina registraram queda na semana passada, e, com a temporada de furacões no país, cresce também o temor de que as refinarias na região do golfo do México possam ser atingidas novamente --os danos causados pelos furacões Katrina e Rita no ano passado ainda não foram totalmente sanados e a produção na região ainda não voltou aos níveis normais.
Quanto à situação entre Israel e Líbano, o temor é de que o conflito se espalhe pela região e envolva grandes fornecedores de petróleo, como o Irã, que já tira o sono dos investidores com suas sugestões de que poderia responder a eventuais sanções do Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas) contra seu programa de enriquecimento de urânio com interrupções no fornecimento do produto.
Com agências internacionais
Leia mais
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Petróleo encerra o dia com preço recorde, a US$ 77,03
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O preço do petróleo encerrou o dia em novo valor recorde para um fechamento, US$ 77,03. A onda de violência registrada desde quarta-feira (12) entre Israel e Líbano elevou as preocupações de que o conflito possa envolver outros países da região.
Na pré-abertura de hoje, o barril atingiu novo valor recorde para um dia de negociação, US$ 78,40.
A Força Aérea israelense voltou a atacar o aeroporto de Beirute (capital do Líbano) hoje, além de outros alvos estratégicos, como centrais de elétricas e de comunicação e a principal estrada que liga Beirute a Damasco (capital da Síria).
As forças israelenses também reforçaram os cercos aéreo, naval e terrestre ao Líbano.
A escalada da violência na região provocou a mais recente disparada do preço da commodity, mas outros fatores vêm há algum tempo pressionando as cotações --entre elas, as mais influentes são o impasse na questão nuclear no Irã e a expansão da demanda mundial, o que leva os investidores a temerem uma escassez do produto no mercado.
Nos EUA, os estoques de petróleo e gasolina registraram queda na semana passada, e, com a temporada de furacões no país, cresce também o temor de que as refinarias na região do golfo do México possam ser atingidas novamente --os danos causados pelos furacões Katrina e Rita no ano passado ainda não foram totalmente sanados e a produção na região ainda não voltou aos níveis normais.
Quanto à situação entre Israel e Líbano, o temor é de que o conflito se espalhe pela região e envolva grandes fornecedores de petróleo, como o Irã, que já tira o sono dos investidores com suas sugestões de que poderia responder a eventuais sanções do Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas) contra seu programa de enriquecimento de urânio com interrupções no fornecimento do produto.
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