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05/09/2006
-
08h38
KAREN CAMACHO
da Folha Online
A Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) prevê que as compras de Natal neste ano não devem empolgar o comércio da região da Grande São Paulo e o faturamento deverá ficar quase empatado com o ano passado.
A diretora de assuntos econômicos da Fecomercio, Fernanda Della Rosa, disse que "o Natal será morno" para o comércio, assim como todo o ano de 2006. O faturamento do comércio deve crescer entre 1% e 2% neste ano, "mais próximo de 1% do que de 2%, na verdade", disse Della Rosa.
Nos últimos anos a data mais importante para o comércio também não alavancou as vendas como o comércio esperava. Em 2005, a alta foi de 1,1%. em 2004, de 2,7%.
"Há um empobrecimento da classe médio pelo endividamento. E a classe média é quem sustenta o comércio. Muita gente está cheia de dívida porque não olha para as taxas quando contrai um empréstimo", disse Della Rosa.
Segundo pesquisa da Fecomercio, 55% dos entrevistados estão endividados. "Já chegamos a 65% em 2005. Portanto, há um pequeno espaço para os consumidores que vão comprar", disse a diretora.
O crédito sem responsabilidade, as altas taxas de juros, a estagnação do emprego e renda e o tímido crescimento da economia são alguns dos pontos apontados por Della Rosa que comprometem o sucesso do comércio.
A expectativa da Fecomercio é de incremento de 3% no faturamento do setor no ano. De janeiro a julho, o comércio da Grande São Paulo registra aumento de 3,3%.
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Vendas do comércio devem crescer apenas 1% neste Natal em São Paulo
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A Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) prevê que as compras de Natal neste ano não devem empolgar o comércio da região da Grande São Paulo e o faturamento deverá ficar quase empatado com o ano passado.
A diretora de assuntos econômicos da Fecomercio, Fernanda Della Rosa, disse que "o Natal será morno" para o comércio, assim como todo o ano de 2006. O faturamento do comércio deve crescer entre 1% e 2% neste ano, "mais próximo de 1% do que de 2%, na verdade", disse Della Rosa.
Nos últimos anos a data mais importante para o comércio também não alavancou as vendas como o comércio esperava. Em 2005, a alta foi de 1,1%. em 2004, de 2,7%.
"Há um empobrecimento da classe médio pelo endividamento. E a classe média é quem sustenta o comércio. Muita gente está cheia de dívida porque não olha para as taxas quando contrai um empréstimo", disse Della Rosa.
Segundo pesquisa da Fecomercio, 55% dos entrevistados estão endividados. "Já chegamos a 65% em 2005. Portanto, há um pequeno espaço para os consumidores que vão comprar", disse a diretora.
O crédito sem responsabilidade, as altas taxas de juros, a estagnação do emprego e renda e o tímido crescimento da economia são alguns dos pontos apontados por Della Rosa que comprometem o sucesso do comércio.
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