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05/09/2006
-
08h46
KAREN CAMACHO
da Folha Online
As vendas de eletroeletrônicos e eletrodomésticos variam de acordo com o que os especialistas chamam de movimento cíclico. O comércio desses produtos vive entressafra em 2006, já que as vendas em 2005 registraram alta de 3,1% na comparação com o ano anterior.
Até julho, o faturamento nesse segmento caiu 13,9% em relação a 2005, segundo a Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). O mesmo período em 2005 registrou alta de 14,7% na comparação com 2004. Para este ano, a projeção é de queda de até 10% em São Paulo.
O assessor de assuntos econômicos da entidade, Altamiro Carvalho, disse que os chamados bens duráveis têm relação estreita com o crescimento da economia e com a geração de emprego e renda. Com a economia aquecida, o segmento pode levar de dois a três anos para retomar o ciclo de crescimento.
"Mas o ciclo depende muito do aquecimento da economia, da geração de emprego e do aumento da renda. Também é um incentivo para o setor os preços promocionais e a oferta de modelos cada vez mais modernos, principalmente nos eletroportáteis e de som e vídeo", disse Carvalho.
Carvalho disse que a retração na venda dos produtos era esperada porque 2005 foi um ano bom para o setor e, em 2006, não houve alta na renda dos consumidores como se esperava.
Para o ano, de acordo com Carvalho, é difícil que o setor se recupere dos índices negativos e se houver aumento de renda no país, as vendas podem empatar com 2005.
A compra de um eletroeletrônico ou eletrodoméstico, em geral, inibe o consumo de outro. "É a história do cobertor curto", disse Carvalho.
Com a realização da Copa do Mundo, o comércio de televisores cresceu. No entanto, segundo Carvalho, essas vendas prejudicaram a de outros produtos do mesmo segmento e, terminadas as promoções, o setor vai experimentar uma fase de estagnação.
Para Carvalho, a implementação da TV digital, que exigirá dos aparelhos atuais um conversor para receber o sinal digital, não deve inibir a venda imediata de televisores. "O processo é muito longo, pode durar até 10 anos. E, quem vai comprar uma TV, sabe que o conversor será barato", disse.
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As vendas de eletroeletrônicos e eletrodomésticos variam de acordo com o que os especialistas chamam de movimento cíclico. O comércio desses produtos vive entressafra em 2006, já que as vendas em 2005 registraram alta de 3,1% na comparação com o ano anterior.
Até julho, o faturamento nesse segmento caiu 13,9% em relação a 2005, segundo a Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). O mesmo período em 2005 registrou alta de 14,7% na comparação com 2004. Para este ano, a projeção é de queda de até 10% em São Paulo.
O assessor de assuntos econômicos da entidade, Altamiro Carvalho, disse que os chamados bens duráveis têm relação estreita com o crescimento da economia e com a geração de emprego e renda. Com a economia aquecida, o segmento pode levar de dois a três anos para retomar o ciclo de crescimento.
"Mas o ciclo depende muito do aquecimento da economia, da geração de emprego e do aumento da renda. Também é um incentivo para o setor os preços promocionais e a oferta de modelos cada vez mais modernos, principalmente nos eletroportáteis e de som e vídeo", disse Carvalho.
Carvalho disse que a retração na venda dos produtos era esperada porque 2005 foi um ano bom para o setor e, em 2006, não houve alta na renda dos consumidores como se esperava.
Para o ano, de acordo com Carvalho, é difícil que o setor se recupere dos índices negativos e se houver aumento de renda no país, as vendas podem empatar com 2005.
A compra de um eletroeletrônico ou eletrodoméstico, em geral, inibe o consumo de outro. "É a história do cobertor curto", disse Carvalho.
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