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06/09/2006
-
09h45
da Folha de S.Paulo
A fabricante de chips Intel anunciou ontem que pretende demitir 10.500 funcionários (10% da sua força de trabalho) até a metade do ano que vem. Segundo a companhia, a maior parte dos cortes acontecerá nas áreas de gerência, marketing e tecnologia da informação.
No entanto, só 5.500 demissões são reduções novas. Em junho, a empresa já havia anunciado a demissão de mil gerentes. Outros 4.000 cortes são resultados de vagas cujos contratos vencem no final do ano e da venda de sua companhia de chips para telefone celular.
A empresa disse que espera economizar US$ 5 bilhões até 2008 com a medida. O número não inclui os gastos com as demissões, que devem custar US$ 200 milhões.
"Essas ações, apesar de difíceis, são essenciais para que a Intel se torne uma companhia mais ágil e eficiente, não apenas neste ano ou no próximo, mas para os próximos anos", afirmou o chefe-executivo da empresa, Paul Otellini.
Maior fabricante mundial de chips, a Intel tenta com a medida recuperar parte dos lucros e do mercado que vem perdendo ultimamente para sua principal rival, a AMD.
As especulações sobre demissões em massa ganharam força em abril, quando Otellini anunciou que a companhia estava planejando uma extensa revisão das operações dos grupos da empresa que estavam perdendo dinheiro. Ele falou na ocasião que o estudo demoraria 90 dias e prometeu: "Nenhuma pedra ficará intacta".
Na época, a Intel contava com 103 mil empregados em todo o mundo e seu chefe-executivo prometeu cortar seus gastos em US$ 1 bilhão.
A redução anunciada ontem, no entanto, não agradou aos investidores, que esperavam um corte maior --analistas chegaram a prever a demissão de 20 mil trabalhadores. As ações da empresa na Bolsa eletrônica Nasdaq, que reúne empresas de tecnologia, caíram 1,25%, valendo US$ 19,74.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Intel
Intel deve demitir mais de 10 mil até o ano que vem
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A fabricante de chips Intel anunciou ontem que pretende demitir 10.500 funcionários (10% da sua força de trabalho) até a metade do ano que vem. Segundo a companhia, a maior parte dos cortes acontecerá nas áreas de gerência, marketing e tecnologia da informação.
No entanto, só 5.500 demissões são reduções novas. Em junho, a empresa já havia anunciado a demissão de mil gerentes. Outros 4.000 cortes são resultados de vagas cujos contratos vencem no final do ano e da venda de sua companhia de chips para telefone celular.
A empresa disse que espera economizar US$ 5 bilhões até 2008 com a medida. O número não inclui os gastos com as demissões, que devem custar US$ 200 milhões.
"Essas ações, apesar de difíceis, são essenciais para que a Intel se torne uma companhia mais ágil e eficiente, não apenas neste ano ou no próximo, mas para os próximos anos", afirmou o chefe-executivo da empresa, Paul Otellini.
Maior fabricante mundial de chips, a Intel tenta com a medida recuperar parte dos lucros e do mercado que vem perdendo ultimamente para sua principal rival, a AMD.
As especulações sobre demissões em massa ganharam força em abril, quando Otellini anunciou que a companhia estava planejando uma extensa revisão das operações dos grupos da empresa que estavam perdendo dinheiro. Ele falou na ocasião que o estudo demoraria 90 dias e prometeu: "Nenhuma pedra ficará intacta".
Na época, a Intel contava com 103 mil empregados em todo o mundo e seu chefe-executivo prometeu cortar seus gastos em US$ 1 bilhão.
A redução anunciada ontem, no entanto, não agradou aos investidores, que esperavam um corte maior --analistas chegaram a prever a demissão de 20 mil trabalhadores. As ações da empresa na Bolsa eletrônica Nasdaq, que reúne empresas de tecnologia, caíram 1,25%, valendo US$ 19,74.
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