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14/09/2006
-
21h12
KAREN CAMACHO
da Folha Online
O acordo aprovado hoje pelos funcionários da Volkswagen e que foi costurado pela montadora e pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC deve garantir a manutenção da empresa por mais alguns anos, mas dividiu os trabalhadores. Para parte dos trabalhadores, o sindicato fez o possível para evitar que a empresa demitisse sumariamente sem a chance de PDV e com incentivos baixos ou sem benefícios. Para outro grupo, o sindicato poderia ter negociado uma saída sem redução de funcionários.
O desgaste, segundo o presidente do sindicato, José Lopez Feijóo, passa com o tempo. A decisão dos funcionários de aceitar as demissões, segundo a empresa, garantiu a viabilidade da unidade Anchieta, que receberá investimentos e produzirá dois novos produtos nos próximos três anos. Segundo o sindicato, a empresa vai investir R$ 1 bilhão na unidade neste período.
De acordo com Feijóo, o processo de reestruturação da empresa no Brasil já dura quase 20 anos. "É o processo mais lento da história, e por causa da ação sindical", disse o sindicalista.
No capítulo mais recente, de 2001, a empresa ameaçou demitir em massa na Anchieta e acabou acertando um acordo de estabilidade de cinco anos, que terminará no próximo dia 21 de novembro.
Desta vez, o corte, de acordo com os dois dados, foi inevitável. O sindicato espera que a empresa aumente e melhore o seus investimentos no Brasil. A empresa afirma que a unidade ficará com 9.000 funcionários e que o seu futuro está garantido.
Feijóo disse que fechou o "acordo possível" com a Volkswagen. Apesar de afirmar que não queria costurar acordo que envolvesse demissão, o presidente acredita que haverá mais adesão do que vaga no primeiro PDV, que será aberto no dia 25 e que prevê pagamento de 1,4 salário por ano trabalhado para quem aceitar sair.
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Acordo com Volks divide metalúrgicos do ABC
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O acordo aprovado hoje pelos funcionários da Volkswagen e que foi costurado pela montadora e pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC deve garantir a manutenção da empresa por mais alguns anos, mas dividiu os trabalhadores. Para parte dos trabalhadores, o sindicato fez o possível para evitar que a empresa demitisse sumariamente sem a chance de PDV e com incentivos baixos ou sem benefícios. Para outro grupo, o sindicato poderia ter negociado uma saída sem redução de funcionários.
O desgaste, segundo o presidente do sindicato, José Lopez Feijóo, passa com o tempo. A decisão dos funcionários de aceitar as demissões, segundo a empresa, garantiu a viabilidade da unidade Anchieta, que receberá investimentos e produzirá dois novos produtos nos próximos três anos. Segundo o sindicato, a empresa vai investir R$ 1 bilhão na unidade neste período.
De acordo com Feijóo, o processo de reestruturação da empresa no Brasil já dura quase 20 anos. "É o processo mais lento da história, e por causa da ação sindical", disse o sindicalista.
No capítulo mais recente, de 2001, a empresa ameaçou demitir em massa na Anchieta e acabou acertando um acordo de estabilidade de cinco anos, que terminará no próximo dia 21 de novembro.
Desta vez, o corte, de acordo com os dois dados, foi inevitável. O sindicato espera que a empresa aumente e melhore o seus investimentos no Brasil. A empresa afirma que a unidade ficará com 9.000 funcionários e que o seu futuro está garantido.
Feijóo disse que fechou o "acordo possível" com a Volkswagen. Apesar de afirmar que não queria costurar acordo que envolvesse demissão, o presidente acredita que haverá mais adesão do que vaga no primeiro PDV, que será aberto no dia 25 e que prevê pagamento de 1,4 salário por ano trabalhado para quem aceitar sair.
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