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26/09/2006
-
14h49
da Folha Online
O ex-diretor-financeiro da gigante americana do setor de energia Enron, Andrew Fastow, 44, foi condenado nesta terça-feira a seis anos de prisão e dois anos de serviços comunitários.
A sentença de Fastow poderia chegar a um máximo de 10 anos de prisão, mas o juiz Kenneth Hoyt reduziu a sentença devido à cooperação do ex-executivo com as investigações sobre o colapso da empresa. Fastow pediu ao juiz uma redução para cinco anos de prisão, mas teve o pedido negado.
Fastow havia sido originalmente alvo de 98 acusações, incluindo fraude, uso de informações privilegiadas e lavagem de dinheiro. Ele admitiu participar de diversos esquemas para esconder as dívidas da Enron e inflar os resultados para obter ganho particular.
A colaboração de Fastow ajudou na condenação do fundador e ex-presidente da Enron, Kenneth Lay (morto em julho deste ano, antes de receber a sentença), e do ex-executivo-chefe da Enron, Jeffrey Skilling. No julgamento de ambos, Fastow disse que tinham conhecimento das fraudes financeiras na empresa.
A Enron pediu concordata em dezembro de 2001, após ter sido alvo de uma série denúncias de fraudes contábeis e fiscais. Com uma dívida de US$ 13 bilhões, o grupo arrastou consigo a Arthur Andersen, que fazia a sua auditoria.
Segundo investigadores federais, a Enron criara parcerias com empresas e bancos que permitiram manipular o balanço financeiro e esconder débitos de até US$ 25 bilhões. O lucro e os contratos da Enron foram inflados artificialmente.
Em maio deste ano, Lay foi julgado culpado de dez acusações de fraude bancária, incluindo uma de declarações falsas que pesava contra ele em um caso separado, relacionado a suas finanças pessoais. Em um outro julgamento, Lay foi julgado culpado em quatro acusações de fraude e declarações falsas.
Skilling, por sua vez, foi julgado culpado em 20 acusações de conspiração, fraude, prestação de declarações de resultados falsos e por vazar de informações privilegiadas. A sentença de Skilling deve ser anunciada em outubro.
Com agências internacionais
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Ex-diretor da Enron é condenado a seis anos de prisão
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O ex-diretor-financeiro da gigante americana do setor de energia Enron, Andrew Fastow, 44, foi condenado nesta terça-feira a seis anos de prisão e dois anos de serviços comunitários.
A sentença de Fastow poderia chegar a um máximo de 10 anos de prisão, mas o juiz Kenneth Hoyt reduziu a sentença devido à cooperação do ex-executivo com as investigações sobre o colapso da empresa. Fastow pediu ao juiz uma redução para cinco anos de prisão, mas teve o pedido negado.
Aaron Sprecher/Efe |
O ex-diretor-financeiro da Enron, Andrew Fastow, condenado a seis anos de prisão |
A colaboração de Fastow ajudou na condenação do fundador e ex-presidente da Enron, Kenneth Lay (morto em julho deste ano, antes de receber a sentença), e do ex-executivo-chefe da Enron, Jeffrey Skilling. No julgamento de ambos, Fastow disse que tinham conhecimento das fraudes financeiras na empresa.
A Enron pediu concordata em dezembro de 2001, após ter sido alvo de uma série denúncias de fraudes contábeis e fiscais. Com uma dívida de US$ 13 bilhões, o grupo arrastou consigo a Arthur Andersen, que fazia a sua auditoria.
Segundo investigadores federais, a Enron criara parcerias com empresas e bancos que permitiram manipular o balanço financeiro e esconder débitos de até US$ 25 bilhões. O lucro e os contratos da Enron foram inflados artificialmente.
Em maio deste ano, Lay foi julgado culpado de dez acusações de fraude bancária, incluindo uma de declarações falsas que pesava contra ele em um caso separado, relacionado a suas finanças pessoais. Em um outro julgamento, Lay foi julgado culpado em quatro acusações de fraude e declarações falsas.
Skilling, por sua vez, foi julgado culpado em 20 acusações de conspiração, fraude, prestação de declarações de resultados falsos e por vazar de informações privilegiadas. A sentença de Skilling deve ser anunciada em outubro.
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