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06/12/2006
-
14h03
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Mais de quatro mil pessoas participaram da Marcha do Salário Mínimo, que tem como objetivo pressionar o governo a um reajuste para R$ 420. A estimativa é da Polícia Militar do Distrito Federal. Já os organizadores acreditam que o movimento contou com a participação de 15 a 20 mil manifestantes.
As centrais sindicais querem um aumento de 20%, dos atuais R$ 350 para R$ 420, e um reajuste da tabela do Imposto de Renda de 7,7%. Já o ministro Guido Mantega (Fazenda) defende um mínimo de R$ 367 (4,86%), valor que contempla a variação da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) per capita.
"É uma posição do Guido Mantega. não é do governo. Ele vai ser derrotado nessa posição", disse Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical.
No entanto, ele admite que será difícil também o governo concordar em dar os R$ 420. "Não vai ser nem R$ 367 ou R$ 375. Também não vai ser R$ 420. Vamos chegar a um meio termo."
Na proposta orçamentária enviada ao Congresso Nacional em agosto, o governo trabalhava com um salário mínimo de R$ 375 (7,14%). No entanto o valor foi reduzido devido ao crescimento da economia menor que o esperado e a inflação abaixo da meta.
Para o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique da Silva Santos, chegar ao valor pedido pelas centrais depende de negociação. "É um processo de negociação que depende da pressão da sociedade."
Amanhã, os dirigentes das sete centrais sindicais que organizaram a marcha se reúnem com os ministros Luiz Marinho (Trabalho) e Nelson Machado (Previdência).
Cerca de 25 milhões de brasileiros recebem um salário mínimo por mês, entre eles 16 milhões de aposentados. É por essa razão que esse reajuste tem um forte impacto nas contas da Previdência Social.
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da Folha Online, em Brasília
Mais de quatro mil pessoas participaram da Marcha do Salário Mínimo, que tem como objetivo pressionar o governo a um reajuste para R$ 420. A estimativa é da Polícia Militar do Distrito Federal. Já os organizadores acreditam que o movimento contou com a participação de 15 a 20 mil manifestantes.
As centrais sindicais querem um aumento de 20%, dos atuais R$ 350 para R$ 420, e um reajuste da tabela do Imposto de Renda de 7,7%. Já o ministro Guido Mantega (Fazenda) defende um mínimo de R$ 367 (4,86%), valor que contempla a variação da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) per capita.
Lula Marques/Folha Imagem |
Centrais fazem marcha do mínimo em Brasília |
No entanto, ele admite que será difícil também o governo concordar em dar os R$ 420. "Não vai ser nem R$ 367 ou R$ 375. Também não vai ser R$ 420. Vamos chegar a um meio termo."
Na proposta orçamentária enviada ao Congresso Nacional em agosto, o governo trabalhava com um salário mínimo de R$ 375 (7,14%). No entanto o valor foi reduzido devido ao crescimento da economia menor que o esperado e a inflação abaixo da meta.
Para o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique da Silva Santos, chegar ao valor pedido pelas centrais depende de negociação. "É um processo de negociação que depende da pressão da sociedade."
Amanhã, os dirigentes das sete centrais sindicais que organizaram a marcha se reúnem com os ministros Luiz Marinho (Trabalho) e Nelson Machado (Previdência).
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