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11/12/2006
-
10h07
da Folha Online, no Rio
A produção industrial mostrou crescimento em apenas seis das 14 regiões pesquisadas em outubro ante setembro, revela pesquisa do IBGE, que leva em conta a série com ajuste sazonal.
Goiás apresentou a maior expansão, com avanço de 5,1%, e foi seguida por Paraná (2,3%), Rio de Janeiro (1,7%) e São Paulo (1,5%), que concentra 40% da indústria de transformação do país.
Já Pernambuco (0,6%) e a região Nordeste (0,5%) também apontaram aumento na produção, mas ficaram abaixo da média nacional de 0,8%. Por outro lado, Santa Catarina (-0,4%), Minas Gerais (-0,6%), Ceará (-0,9%), Bahia (-1,0%), Espírito Santo (-1,3%), Pará (-1,4%), Rio Grande do Sul (-2,8%) e Amazonas (-4,6%) tiveram queda de setembro para outubro.
Ao longo de 2006, a produção industrial avança de forma discreta, mas permanente, segundo o instituto. De acordo com o IBGE, os locais que registraram as maiores expansões até outubro foram influenciados pela manutenção do dinamismo dos produtos tipicamente de exportação, particularmente as commodities (minérios de ferro, açúcar, celulose e produtos siderúrgicos), além de outros com forte presença da fabricação de automóveis e de computadores.
No acumulado no ano, as taxas positivas alcançaram 12 locais. Acima da média nacional estão Pará (14,6%), Ceará (8,8%), Espírito Santo (7,0%), Pernambuco (5,3%), Minas Gerais (4,1%), Bahia (4,0%), região Nordeste (3,9%) e São Paulo (3,7%).
Em sentido contrário, acumulando perdas na produção frente a igual período de 2005, figuraram Paraná (-2,9%), Amazonas (-2,6%) e Rio Grande do Sul (-2,5%).
No confronto entre outubro e o mesmo mês do ano passado, a produção industrial foi positiva em todos os locais, à exceção do Amazonas (-8,1%). Esse perfil de expansão, que atinge 13 dos 14 locais, não era observado desde maio de 2005.
O Ceará (12,4%) e Pernambuco (11,2%) encabeçam as maiores altas. Pará (9,7%), Espírito Santo (9,1%), região Nordeste (6,0%), São Paulo (5,9%) e Goiás (5,6%) também registraram avanço na produção.
Os demais resultados foram: Minas Gerais (3,5%), Paraná (2,8%), Bahia (2,3%), Santa Catarina (1,6%), Rio Grande do Sul (1,5%) e Rio de Janeiro (0,9%).
Em outubro, a indústria do Amazonas apresentou recuo de 4,6% em relação ao mês imediatamente anterior, terceiro resultado negativo consecutivo, período em que acumulou queda de 5,9%. Em relação ao mesmo mês de 2005, o índice também foi negativo (-8,1%).
Na comparação com outubro de 2005, os decréscimos na fabricação de telefones celulares e de rádios foram os principais destaques no segmento de Material Eletrônico e Equipamentos de Comunicação.
Já São Paulo avançou 1,5% frente a setembro, após recuar 1,7% no mês anterior.
O aumento observado no indicador mensal (5,9%) atingiu 17 dos 20 ramos pesquisados, com destaque para Máquinas e Equipamentos, Veículos Automotores e Edição e Impressão. Em sentido contrário, Refino de Petróleo e Produção de Álcool, Outros Equipamentos de Transporte e Alimentos exerceram as três pressões negativas.
O crescimento de 5,6% na produção industrial goiana em outubro, contra igual mês do ano passado, deveu-se, sobretudo, aos Produtos Químicos (22,7%) e da Indústria Extrativa (48,1%). Por outro lado, Minerais Não-Metálicos (-6,9%) figurou como a maior influência negativa.
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Indústria cresce em apenas seis de 14 regiões pesquisadas, diz IBGE
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A produção industrial mostrou crescimento em apenas seis das 14 regiões pesquisadas em outubro ante setembro, revela pesquisa do IBGE, que leva em conta a série com ajuste sazonal.
Goiás apresentou a maior expansão, com avanço de 5,1%, e foi seguida por Paraná (2,3%), Rio de Janeiro (1,7%) e São Paulo (1,5%), que concentra 40% da indústria de transformação do país.
Já Pernambuco (0,6%) e a região Nordeste (0,5%) também apontaram aumento na produção, mas ficaram abaixo da média nacional de 0,8%. Por outro lado, Santa Catarina (-0,4%), Minas Gerais (-0,6%), Ceará (-0,9%), Bahia (-1,0%), Espírito Santo (-1,3%), Pará (-1,4%), Rio Grande do Sul (-2,8%) e Amazonas (-4,6%) tiveram queda de setembro para outubro.
Ao longo de 2006, a produção industrial avança de forma discreta, mas permanente, segundo o instituto. De acordo com o IBGE, os locais que registraram as maiores expansões até outubro foram influenciados pela manutenção do dinamismo dos produtos tipicamente de exportação, particularmente as commodities (minérios de ferro, açúcar, celulose e produtos siderúrgicos), além de outros com forte presença da fabricação de automóveis e de computadores.
No acumulado no ano, as taxas positivas alcançaram 12 locais. Acima da média nacional estão Pará (14,6%), Ceará (8,8%), Espírito Santo (7,0%), Pernambuco (5,3%), Minas Gerais (4,1%), Bahia (4,0%), região Nordeste (3,9%) e São Paulo (3,7%).
Em sentido contrário, acumulando perdas na produção frente a igual período de 2005, figuraram Paraná (-2,9%), Amazonas (-2,6%) e Rio Grande do Sul (-2,5%).
No confronto entre outubro e o mesmo mês do ano passado, a produção industrial foi positiva em todos os locais, à exceção do Amazonas (-8,1%). Esse perfil de expansão, que atinge 13 dos 14 locais, não era observado desde maio de 2005.
O Ceará (12,4%) e Pernambuco (11,2%) encabeçam as maiores altas. Pará (9,7%), Espírito Santo (9,1%), região Nordeste (6,0%), São Paulo (5,9%) e Goiás (5,6%) também registraram avanço na produção.
Os demais resultados foram: Minas Gerais (3,5%), Paraná (2,8%), Bahia (2,3%), Santa Catarina (1,6%), Rio Grande do Sul (1,5%) e Rio de Janeiro (0,9%).
Em outubro, a indústria do Amazonas apresentou recuo de 4,6% em relação ao mês imediatamente anterior, terceiro resultado negativo consecutivo, período em que acumulou queda de 5,9%. Em relação ao mesmo mês de 2005, o índice também foi negativo (-8,1%).
Na comparação com outubro de 2005, os decréscimos na fabricação de telefones celulares e de rádios foram os principais destaques no segmento de Material Eletrônico e Equipamentos de Comunicação.
Já São Paulo avançou 1,5% frente a setembro, após recuar 1,7% no mês anterior.
O aumento observado no indicador mensal (5,9%) atingiu 17 dos 20 ramos pesquisados, com destaque para Máquinas e Equipamentos, Veículos Automotores e Edição e Impressão. Em sentido contrário, Refino de Petróleo e Produção de Álcool, Outros Equipamentos de Transporte e Alimentos exerceram as três pressões negativas.
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