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20/12/2006
-
09h36
SHEILA D'AMORIM
da Folha de S.Paulo
A proposta encaminhada pela área técnica dos ministérios da Fazenda e do Trabalho ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva prevê que os trabalhadores poderão investir até 10% do saldo da conta do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no novo fundo de infra-estrutura que será criado.
Mas, apesar da autorização para esse investimento estar prevista no pacote visando estimular a economia que será anunciado amanhã, a aplicação efetiva do dinheiro do trabalhador só ocorrerá no futuro.
Primeiro, o novo fundo passará por uma fase de teste. A idéia é confirmar que se trata realmente de um investimento rentável e atrativo antes de envolver os recursos dos trabalhadores. A palavra final será do presidente.
Inicialmente, o ministro Luiz Marinho (Trabalho) defendia que fosse autorizado aplicar até 20% do total depositado na conta do FGTS. A equipe econômica, conforme antecipou a Folha, defendia 10%.
R$ 5 bi para deslanchar
A avaliação dos técnicos do governo é que os R$ 5 bilhões iniciais, que sairão do patrimônio líquido do FGTS, são suficientes para deslanchar o novo fundo de investimento. Como as obras levam tempo para dar retorno, os técnicos sugeriram certa "prudência".
Segundo fontes ouvidas pela Folha, argumentou-se durante as últimas reuniões que, se o fundo de investimento não precisa do dinheiro do trabalhador num primeiro momento, era mais recomendável contar com os recursos apenas no futuro.
Até lá, acredita-se, o fundo terá se confirmado como uma aplicação rentável e será preciso mais dinheiro para dar continuidade às operações.
Além disso, não se quer correr o risco do desgaste de envolver o dinheiro do trabalhador --que deveria servir como uma espécie de "poupança" para a aposentadoria-- numa aplicação ruim.
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Proposta prevê que trabalhador use até 10% do FGTS em novo fundo
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Mas, apesar da autorização para esse investimento estar prevista no pacote visando estimular a economia que será anunciado amanhã, a aplicação efetiva do dinheiro do trabalhador só ocorrerá no futuro.
Primeiro, o novo fundo passará por uma fase de teste. A idéia é confirmar que se trata realmente de um investimento rentável e atrativo antes de envolver os recursos dos trabalhadores. A palavra final será do presidente.
Inicialmente, o ministro Luiz Marinho (Trabalho) defendia que fosse autorizado aplicar até 20% do total depositado na conta do FGTS. A equipe econômica, conforme antecipou a Folha, defendia 10%.
R$ 5 bi para deslanchar
A avaliação dos técnicos do governo é que os R$ 5 bilhões iniciais, que sairão do patrimônio líquido do FGTS, são suficientes para deslanchar o novo fundo de investimento. Como as obras levam tempo para dar retorno, os técnicos sugeriram certa "prudência".
Segundo fontes ouvidas pela Folha, argumentou-se durante as últimas reuniões que, se o fundo de investimento não precisa do dinheiro do trabalhador num primeiro momento, era mais recomendável contar com os recursos apenas no futuro.
Até lá, acredita-se, o fundo terá se confirmado como uma aplicação rentável e será preciso mais dinheiro para dar continuidade às operações.
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