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22/01/2007 - 18h49

Petrobras vai investir R$ 148,7 bilhões até 2010

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

Responsável pela maior parte dos investimentos em infra-estrutura energética, a Petrobras deverá desembolsar R$ 148,7 bilhões para empreendimentos nos setores de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis até 2010.

Dos R$ 274,8 bilhões previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para investimentos no setor energético, a Petrobras participará de projetos orçados em R$ 171,7 bilhões, dos quais apenas R$ 23 bilhões virão de parceiros privados, segundo informou na tarde de hoje o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli.

Com esses investimentos da estatal, incluídos no programa anunciado hoje, o governo pretende garantir a auto-suficiência sustentada de petróleo com um crescimento da produção 20% acima do consumo nacional e uma relação entre a reserva e a produção mínima de 15 anos, com o incremento na produção de óleos leves, além de acelerar a produção e a oferta de gás natural nacional.

Para isso, segundo Gabrielli, a Petrobras irá ampliar e modernizar seu parque de refino, aumentar a participação do óleo nacional na carga processada e melhorar a qualidade dos derivados produzidos.

Entre investimentos públicos e privados, o setor de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis contará com investimentos de R$ 196,4 bilhões, segundo estimativa do governo.

"Fazer grandes investimentos faz parte do tamanho dela [Petrobras]", disse o presidente da estatal, ao ser questionado sobre a importância dos projetos com a participação da empresa. Ele explicou que os projetos de expansão, além de atender às necessidades do governo, correspondem também aos interesses dos acionistas da empresa.

Com investimentos de R$ 25 bilhões no Plangás (Plano de Antecipação da Produção de Gás), a Petrobras pretende ampliar a oferta de gás natural na região Sudeste dos atuais 15,8 milhões de metros cúbicos por dia para 40 milhões de metros cúbicos em 2008 e 55 milhões de metros cúbicos em 2010.

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, reconheceu que boa parte das obras já estavam programadas, mas destacou que algumas delas necessitavam de aceleração, o que será possível principalmente com a desoneração dos investimentos. "Se não tivesse o PAC, os investimentos seriam menores, e a produção também", disse.

Segundo Gabrielli, o programa traz estímulos para mobilizar a cadeia produtiva, e faz com que se tenha produção de megawatts, de linhas de transmissão, de combustíveis e de biocombustíveis em menor tempo.

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