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12/02/2007 - 16h03

Brasil estuda construir hidrelétrica binacional na divisa com Bolívia, diz Dilma

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

Apesar de ainda não ter encerrado as negociações sobre gás, o governo brasileiro estuda a construção de uma usina hidrelétrica binacional na divisa com o território boliviano, segundo informou hoje a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

Essa usina seria construída no rio Mamoré, entre os municípios de Abunã (Bolívia) e Guajaramirim (Brasil), e teria potência de cerca de 3.000 MW.

O vice-ministro de Eletricidade e Energias Alternativas da Bolívia, Hugo Villarroel, já havia afirmado que a Bolívia gostaria de participar em parceria com o Brasil de projetos no rio Madeira.

Especulava-se, entretanto, que os bolivianos gostariam de ser sócios de outras duas usinas que o Brasil planeja construir em território nacional: Jirau e Santo Antônio. Essas usinas são as principais apostas do governo para afastar o risco de apagão nos próximos anos e, juntas, têm potência de 6.450 MW.

"O que eles [os bolivianos] querem é uma parceria na usina que está do lado boliviano do [rio] Madeira", disse Dilma após reunião do conselho de administração da Petrobras em Brasília.

Ela também afirmou que o assunto será discutido durante a visita do presidente boliviano, Evo Morales, ao Brasil, que acontece nesta quarta-feira.

Morales vai se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também pressiona o Brasil a elevar o preço pago pelo gás trazido do país vizinho.

Dilma, entretanto, afirmou que o Brasil não deverá ceder em relação ao gás. Quando perguntada se haveria possibilidade de um reajuste, ela disse: "Até onde eu sei, não".

"Tem um movimento internacional de diminuição do preço do gás. Então nosso preço está bem compatível com o preço praticado no mundo", afirmou.

A Bolívia quer que o gás vendido ao Brasil alcance um preço igual ao pago pela Argentina, US$ 5 por milhão de BTU (unidade térmica britânica). A Petrobras, que paga cerca de US$ 4,3 por milhão de BTU, tem resistido a aumentar o preço.

Já a empresa Pantanal Energia, que leva o gás a Cuiabá por US$ 1 por milhão de BTU, afirma que concorda em aumentar o preço, mas que ainda não se chegou a uma fórmula para isso.

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