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19/03/2007
-
16h56
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
A venda da Ipiranga para o consórcio formado pela Petrobras, Ultra e Braskem passou pelo crivo de cinco famílias e cerca de 60 a 70 acionistas. Durante o fim de semana, as famílias Gouvêa Vieira, Tellechea, Ormazabaal, Matos e Aguiar decidiram por teleconferência os rumos da companhia, que completa 70 anos em setembro. "A proposta foi irrecusável", disse o presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio) e representante da família Gouvêa Vieira, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
"Quando a pequena refinaria Rio Grande foi construída ninguém sabia o que era isso e nós ficamos defronte à necessidade de crescer, para competir, para buscar mais competitividade ainda, se não no longo prazo nós poderíamos entrar num processo de fraqueza econômica no grupo", afirmou ele.
Durante entrevista, ainda sonolento --ele disse ter chegado em casa às 6h desta segunda, após assinar o contrato--, Vieira se negou a citar cifras. Limitou-se a dizer que as famílias têm percentual mais ou menos igual de participação. Ele afirmou que a decisão de venda foi consensual e negou ofertas anteriores da Repsol e da PDVSA.
Segundo o empresário, a venda foi do tipo "porteira fechada", sem a necessidade de auditoria e contou com a intermediação do banco Pátria.
Gouvêa afirmou que a Parnaso, holding administrada pela família e que atua no setor químico, analisa hoje três propostas no Rio de Janeiro. "Eu e minha família vamos continuar acreditando no Brasil", disse. A Parnaso foi derrotada no ano passado na disputa pela Light.
Cade
Gouvêa minimizou ao ser questionado sobre os riscos de concentração excessiva na distribuição de combustíveis com o negócio.
"Em qualquer lugar do mundo há concentração, desde que essa concentração não prejudique o consumidor... aí tem o Cade [Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência] para fiscalizar e tomar conta do mercado", afirmou.
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Oferta "irrecusável" pela Ipiranga passou pelo crivo de cinco famílias
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da Folha Online, no Rio
A venda da Ipiranga para o consórcio formado pela Petrobras, Ultra e Braskem passou pelo crivo de cinco famílias e cerca de 60 a 70 acionistas. Durante o fim de semana, as famílias Gouvêa Vieira, Tellechea, Ormazabaal, Matos e Aguiar decidiram por teleconferência os rumos da companhia, que completa 70 anos em setembro. "A proposta foi irrecusável", disse o presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio) e representante da família Gouvêa Vieira, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
"Quando a pequena refinaria Rio Grande foi construída ninguém sabia o que era isso e nós ficamos defronte à necessidade de crescer, para competir, para buscar mais competitividade ainda, se não no longo prazo nós poderíamos entrar num processo de fraqueza econômica no grupo", afirmou ele.
Durante entrevista, ainda sonolento --ele disse ter chegado em casa às 6h desta segunda, após assinar o contrato--, Vieira se negou a citar cifras. Limitou-se a dizer que as famílias têm percentual mais ou menos igual de participação. Ele afirmou que a decisão de venda foi consensual e negou ofertas anteriores da Repsol e da PDVSA.
Segundo o empresário, a venda foi do tipo "porteira fechada", sem a necessidade de auditoria e contou com a intermediação do banco Pátria.
Gouvêa afirmou que a Parnaso, holding administrada pela família e que atua no setor químico, analisa hoje três propostas no Rio de Janeiro. "Eu e minha família vamos continuar acreditando no Brasil", disse. A Parnaso foi derrotada no ano passado na disputa pela Light.
Cade
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