Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/04/2007 - 17h25

Menor risco de recessão nos EUA gera otimismo e dólar caminha para o R$ 2

Publicidade

da Folha Online

A interpretação dos analistas de que diminuiu o risco de a economia norte-americana entrar em uma recessão injetou otimismo nos mercados nesta segunda-feira.

No Brasil, o resultado foi uma queda de 0,39% no dólar, para R$ 2,025 na venda --menor valor desde março de 2001--, avanço da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) e queda expressiva do risco-país.

No horário do fechamento do câmbio, a Bovespa tinha alta de 0,45%, podendo fechar hoje com novo recorde de pontuação. O risco-país registrava queda superior a 3%, para o menor nível da história, a 155 pontos.

Na sexta-feira, o governo dos EUA revelou que a taxa de desemprego foi de 4,4% em março --ante 4,5% em fevereiro--, com a geração de 180.000 postos de trabalho, um resultado que superou por larga margem as previsões que circularam no mercado financeiro nas últimas semanas e que oscilavam entre 130.000 e 150.000, no máximo. Os números animaram as Bolsas mundiais hoje.

Para analistas, o número mostrou que o mercado de trabalho dos EUA continua forte, apesar dos problemas no setor imobiliário, principalmente no segmento "subprime" (com crédito mais problemáticos). Investidores temem que as dificuldades no setor contaminem o restante da economia e aprofundem a desaceleração, já esperada, para a maior economia do planeta.

Em um cenário mais pessimista, os EUA já estariam a caminho de uma recessão, mas a economia ainda sofreria com pressões inflacionárias que impediria um alívio na taxa de juros básica do país. O dado de sexta-feira sobre o mercado de trabalho, no entanto, reforçou o cenário de que os Estados Unidos somente caminham para um crescimento econômico em ritmo mais moderado.

Para Sidnei Moura Nehme, diretor-executivo e economista da NGO Corretora, se o cenário permanecer como está o dólar deverá romper a barreira dos R$ 2 no curto prazo.

Risco

A derrocada das taxas de risco dos países emergentes, o que vem ocorrendo de forma gradativa desde o ano passado, acompanha uma revisão muito mais positiva sobre essas economias pelas instituições responsáveis por essas classificações, além de investidores em geral.

Essas instituições destacam a maior 'resistência' dos emergentes às crises financeiras, após melhorarem o estado das contas públicas e promoverem reformas econômicas.

Na semana passada, o banco americano Merryll Lynch emitiu um relatório para seus clientes, elevando a recomendação do país, isto é, recomendando que os investidores aumentem seus recursos em ativos brasileiros.

A agência de classificação de risco Standard&Poor's, em outro relatório, notou que a revisão do PIB brasileiro dos últimos anos melhorou a condição fiscal do Brasil, numa indicação de que o país tem perspectivas positivas para melhorar sua classificação de risco ('rating').

Leia mais
  • Países produtores de gás descartam "Opep do gás" e criam comitê de mercado
  • Saldo da balança comercial acumula queda de mais de 9% no ano
  • FMI afirma que riscos sobre economia mundial diminuíram nos últimos seis meses
  • Mercado ajusta expectativa de crescimento da economia

    Especial
  • Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
  • Leia o que já foi publicado sobre a cotação do dólar
  • Leia o que já foi publicado sobre a Bovespa
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página