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10/04/2007 - 14h45

Anatel confirma Unicel como quarta operadora de celular em SP

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) homologou ontem o resultado da licitação que deu à Unicel licença para se tornar a quarta operadora de telefonia celular em São Paulo e outros 63 municípios do Estado.

A Unicel promete chegar ao mercado com tarifas 40% mais baixas que a média praticada pelas concorrentes Vivo, TIM e Claro.

Com a estratégia de "baixo custo e baixo preço", a nova operadora não pretende subsidiar os aparelhos celulares, como fazem normalmente as concorrentes, e deve apostar na venda de chip (cartão que identifica o usuário e a operadora) e em tarifas menores.

A proposta da empresa é ofertar inicialmente o serviço pré-pago, mas também deverá operar planos pós-pagos.

Para isso, a empresa, que tem o respaldo de um grupo de investidores estrangeiros (fundos de investimento e pessoas físicas), estima investimentos da ordem de US$ 150 milhões até que o negócio comece a ter rentabilidade.

Para iniciar a sua operação, a Unicel negocia com fornecedores e empresas que já possuem redes instaladas para o compartilhamento de torres.

Segundo o presidente da Anatel, Plínio de Aguiar Júnior, a decisão do conselho deverá ser publicada no Diário Oficial da União ainda nesta semana, mas a assinatura dos contratos não tem data prevista.

Segundo José Roberto Melo da Silva, representante da Unicel, a previsão é de que a empresa esteja pronta para iniciar as operaçãoes seis meses após a assinatura do termo de autorização. A meta da empresa é atingir 10% do mercado de celulares da sua área de atuação em três anos.

Liminar

Para participar da licitação, a Unicel teve que recorrer à Justiça. A licitação, iniciada em janeiro do ano passado, chegou a ser declarada deserta pela comissão da operação, uma vez que a empresa havia depositado apenas 1% do valor da licença como garantia de proposta e não os 10% previstos no edital.

Por decisão da Justiça, no entanto, o processo de licitação foi reaberto e a empresa, única concorrente, acabou levando a licença após a complementação do valor. Como a decisão foi liminar, a Justiça ainda pode revê-la e alterar o resultado do leilão.

A empresa ofereceu o lance mínimo previsto no edital, de R$ 93,8 milhões, para operar o serviço de telefonia celular em São Paulo.

Mesmo diante da possibilidade de mudança do resultado da licitação, se a decisão da Justiça for alterada, o presidente da Anatel, Plínio de Aguiar Júnior, considerou que o consumidor ganhará com a maior competição no setor.

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