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11/04/2007
-
09h47
IVONE PORTES
da Folha Online
A inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) desacelerou para 0,37% em março último, depois de ter atingido 0,44% em fevereiro. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da menor taxa para um mês de março desde 2000.
Com o resultado de março, o índice acumulou no primeiro trimestre do ano alta de 1,26%, abaixo do acumulado em igual intervalo de 2006 (+1,44%). Nos últimos doze meses, o IPCA chega a 2,96%.
O recuo da inflação em relação a fevereiro se deve à pressão menor do grupo Educação, que ficou perto da estabilidade em março, com variação positiva de 0,02%, contra avanço de 3,48% no mês anterior, por conta dos reajustes no início do ano letivo.
Por outro lado, os alimentos subiram 0,98% no mês e continuaram exercendo pressão sobre o índice. Com 0,20 ponto percentual de contribuição, o grupo Alimentação e Bebidas foi responsável por 54% do IPCA do período.
Entre os destaques de alta do grupo ficaram a cebola (22,7%), o tomate (19,95%), o açaí (16,39%) e a cenoura (13,18%).
Serviços administrados e combustíveis também pesaram mais no índice. A taxa de água e esgoto, por exemplo, ficou 1,24% mais cara no mês passado. A gasolina apontou alta de 0,72%, ante uma baixa de 0,86% em fevereiro.
Em março, a maior alta da inflação foi observada na região metropolitana de Belém (0,78%) e, a menor, no Rio de Janeiro (0,09%). Em São Paulo, o IPCA captou variação positiva de 0,50% no mês. A única deflação foi apurada em Porto Alegre, de 0,04%.
Meta do governo
O IPCA é o índice oficial do governo para a definição das metas de inflação. Segundo as últimas estimativas do mercado, divulgada no boletim Focus do Banco Central desta semana, o índice medido pelo IBGE deve encerrar 2007 em 3,88%.
O centro da meta do IPCA para este ano é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo. Em 2006 a meta era a mesma e o IPCA ficou em 3,14%.
INPC
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) registrou inflação de 0,44% em março, pouco acima do resultado de fevereiro (0,42%). No acumulado do primeiro trimestre, ficou em 1,36%, maior do que no ano passado (0,88%). Nos últimos doze meses, a taxa está em 3,30%.
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IPCA desacelera para 0,37% em março e acumula 1,26% no trimestre, diz IBGE
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A inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) desacelerou para 0,37% em março último, depois de ter atingido 0,44% em fevereiro. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da menor taxa para um mês de março desde 2000.
Com o resultado de março, o índice acumulou no primeiro trimestre do ano alta de 1,26%, abaixo do acumulado em igual intervalo de 2006 (+1,44%). Nos últimos doze meses, o IPCA chega a 2,96%.
O recuo da inflação em relação a fevereiro se deve à pressão menor do grupo Educação, que ficou perto da estabilidade em março, com variação positiva de 0,02%, contra avanço de 3,48% no mês anterior, por conta dos reajustes no início do ano letivo.
Por outro lado, os alimentos subiram 0,98% no mês e continuaram exercendo pressão sobre o índice. Com 0,20 ponto percentual de contribuição, o grupo Alimentação e Bebidas foi responsável por 54% do IPCA do período.
Entre os destaques de alta do grupo ficaram a cebola (22,7%), o tomate (19,95%), o açaí (16,39%) e a cenoura (13,18%).
Serviços administrados e combustíveis também pesaram mais no índice. A taxa de água e esgoto, por exemplo, ficou 1,24% mais cara no mês passado. A gasolina apontou alta de 0,72%, ante uma baixa de 0,86% em fevereiro.
Em março, a maior alta da inflação foi observada na região metropolitana de Belém (0,78%) e, a menor, no Rio de Janeiro (0,09%). Em São Paulo, o IPCA captou variação positiva de 0,50% no mês. A única deflação foi apurada em Porto Alegre, de 0,04%.
Meta do governo
O IPCA é o índice oficial do governo para a definição das metas de inflação. Segundo as últimas estimativas do mercado, divulgada no boletim Focus do Banco Central desta semana, o índice medido pelo IBGE deve encerrar 2007 em 3,88%.
O centro da meta do IPCA para este ano é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo. Em 2006 a meta era a mesma e o IPCA ficou em 3,14%.
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