Publicidade
Publicidade
11/04/2007
-
09h31
da Folha Online
O conglomerado financeiro americano Citigroup anunciou nesta quarta-feira um plano de reestruturação que inclui o corte de 17 mil postos de trabalho no mundo e a transferência de outros 9.500 para localidades onde os custos de manutenção de mão-de-obra sejam menores.
O comunicado do Citigroup não especifica quantos desses cortes atingirão as operações da empresa nos EUA e em outros países. Procurada pela Folha Online, a assessoria do Citigroup no Brasil não informou quantos funcionários o grupo emprega no país.
O grupo informou em uma nota que a expectativa de economia com o corte de custos é de US$ 2,1 bilhões neste ano, US$ 3,7 bilhões no próximo e de US$ 4,6 bilhões em 2009. A operação, no entanto, resultará no pagamento de um encargo --antes do desconto dos impostos devidos-- de US$ 1,38 bilhão sobre o resultado do primeiro trimestre deste ano.
Nos próximos trimestres deste ano o grupo terá ainda de pagar encargos de cerca de US$ 200 milhões pela reestruturação. A divulgação dos lucros trimestrais da empresa deve ser feita na próxima semana.
"Em dezembro transmiti a Bob Druskin [diretor operacional do grupo] e a nossa equipe uma diretriz simples: eliminar custos organizacionais, tecnológicos e administrativos que não contribuíssem com nossa capacidade de entregar produtos e serviços de modo eficiente a nossos clientes", disse em uma nota o executivo-chefe do Citigroup, Charles Prince.
"As recomendações que surgiram a partir da revisão de despesas estruturais irão melhorar a integração dos negócios bem como nossa capacidade de nos movermos e aproveitarmos novas oportunidades de crescimento", disse Prince, na nota.
O quadro de funcionários do grupo tem hoje cerca de 327 mil pessoas. As despesas do Citigroup tiveram um crescimento de cerca de 15% no ano passado, superando o ritmo de crescimento dos lucros.
Druskin informou que a revisão "não ofereceu simplesmente um número arbitrário de cortes". "Fomos bastante cuidadosos para manter nossa capacidade de geração de receitas. De fato, esse esforço deve aumentar nossa capacidade de crescer."
Entre as medidas a serem adotadas pelo plano estão a eliminação de cargos de gerência, com um eventual aumento do número de funcionários nas equipes de cada gerente; maior partilha de recursos em equipes como as dos departamentos jurídico e de recursos humanos; e a eliminação de redundâncias em alguns setores.
"Mais de 9.500 empregos serão movidos para localidades de menor custo, tanto no âmbito doméstico como no internacional", diz o comunicado do banco.
Especial
"Velha" Varig volta a voar em setembro com quatro a seis aviões
Rodrigo Azevedo deixa o BC; Mario Torós é indicado para Política Monetária
Celular TIM pode falhar na próxima semana em SP, diz empresa
IPCA desacelera para 0,37% em março e acumula 1,26% no trimestre, diz IBGE
Preços no município de SP sobem 0,12% na 1ª quadrissemana de abril
Marinho diz que reforma não vai sangrar trabalhador atual
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Citigroup
Citigroup anuncia corte de 17 mil empregos
Publicidade
O conglomerado financeiro americano Citigroup anunciou nesta quarta-feira um plano de reestruturação que inclui o corte de 17 mil postos de trabalho no mundo e a transferência de outros 9.500 para localidades onde os custos de manutenção de mão-de-obra sejam menores.
O comunicado do Citigroup não especifica quantos desses cortes atingirão as operações da empresa nos EUA e em outros países. Procurada pela Folha Online, a assessoria do Citigroup no Brasil não informou quantos funcionários o grupo emprega no país.
O grupo informou em uma nota que a expectativa de economia com o corte de custos é de US$ 2,1 bilhões neste ano, US$ 3,7 bilhões no próximo e de US$ 4,6 bilhões em 2009. A operação, no entanto, resultará no pagamento de um encargo --antes do desconto dos impostos devidos-- de US$ 1,38 bilhão sobre o resultado do primeiro trimestre deste ano.
Nos próximos trimestres deste ano o grupo terá ainda de pagar encargos de cerca de US$ 200 milhões pela reestruturação. A divulgação dos lucros trimestrais da empresa deve ser feita na próxima semana.
"Em dezembro transmiti a Bob Druskin [diretor operacional do grupo] e a nossa equipe uma diretriz simples: eliminar custos organizacionais, tecnológicos e administrativos que não contribuíssem com nossa capacidade de entregar produtos e serviços de modo eficiente a nossos clientes", disse em uma nota o executivo-chefe do Citigroup, Charles Prince.
"As recomendações que surgiram a partir da revisão de despesas estruturais irão melhorar a integração dos negócios bem como nossa capacidade de nos movermos e aproveitarmos novas oportunidades de crescimento", disse Prince, na nota.
O quadro de funcionários do grupo tem hoje cerca de 327 mil pessoas. As despesas do Citigroup tiveram um crescimento de cerca de 15% no ano passado, superando o ritmo de crescimento dos lucros.
Druskin informou que a revisão "não ofereceu simplesmente um número arbitrário de cortes". "Fomos bastante cuidadosos para manter nossa capacidade de geração de receitas. De fato, esse esforço deve aumentar nossa capacidade de crescer."
Entre as medidas a serem adotadas pelo plano estão a eliminação de cargos de gerência, com um eventual aumento do número de funcionários nas equipes de cada gerente; maior partilha de recursos em equipes como as dos departamentos jurídico e de recursos humanos; e a eliminação de redundâncias em alguns setores.
"Mais de 9.500 empregos serão movidos para localidades de menor custo, tanto no âmbito doméstico como no internacional", diz o comunicado do banco.
Especial
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice