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11/04/2007
-
18h04
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) interrompeu uma seqüência de cinco pregões consecutivos de valorização e fechou em queda de 0,50%, aos 46.939 pontos, nesta quarta-feira. Para profissionais do mercado, a principal notícia do dia veio dos EUA, com a ata do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, equivalente ao Copom no Brasil). O volume financeiro foi de R$ 4,33 bilhões, considerado alto.
O dólar comercial encerrou o dia negociado a R$ 2,039 para venda, em alta de 0,49%. O mercado futuro de juros teve ajustes mais altos na comparação com o fechamento anterior.
Hoje, o Federal Reserve (banco central americano) revelou a ata do Fomc, relativa à reunião dos dias 20 e 21 de março em que a taxa básica de juros dos EUA foi mantida em 5,25% ao ano. No documento, os integrantes do comitê mostraram preocupação com pressões inflacionárias e indicou que novas altas de juros podem ser necessárias.
"A Bolsa vinha de vários pregões com valorização e quebra de recordes. O mercado só estava esperando um 'trigger' [motivo] para fazer uma realização de lucros [venda de papéis muito valorizados]. E a ata do Fed foi o sinal", afirma Expedito Araújo, operador da corretora Alpes.
Profissionais de mercado relativizaram o impacto da ata e lembraram que, no comunicado pós-reunião, em março, o comitê já mostrava preocupações com a inflação e sinalizava a possibilidade de manter os juros por mais alguns meses, o que é desfavorável para as Bolsas.
O destaque do dia ficou por conta das ações do grupo Telemar, que ontem anunciou a intenção de fazer uma oferta pública de ações dos minoritários. A oferta ainda precisa ser aprovada em assembléia, prevista para o da 20 de abril. Os preços da possível oferta estão pelo menos 10% dos praticados pelo mercado, o que provocou uma disparada pelos papéis na Bolsa.
"Houve um otimismo inicial com a operação, mas mercado pode ficar preocupado [nos próximos dias]. Primeiro, o 'deal' [a oferta] vai sair mesmo? O preço da ação vai ser esse mesmo?", questiona Araújo.
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Bovespa interrompe sequência de altas e cai 0,50% no fechamento
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da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) interrompeu uma seqüência de cinco pregões consecutivos de valorização e fechou em queda de 0,50%, aos 46.939 pontos, nesta quarta-feira. Para profissionais do mercado, a principal notícia do dia veio dos EUA, com a ata do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, equivalente ao Copom no Brasil). O volume financeiro foi de R$ 4,33 bilhões, considerado alto.
O dólar comercial encerrou o dia negociado a R$ 2,039 para venda, em alta de 0,49%. O mercado futuro de juros teve ajustes mais altos na comparação com o fechamento anterior.
Hoje, o Federal Reserve (banco central americano) revelou a ata do Fomc, relativa à reunião dos dias 20 e 21 de março em que a taxa básica de juros dos EUA foi mantida em 5,25% ao ano. No documento, os integrantes do comitê mostraram preocupação com pressões inflacionárias e indicou que novas altas de juros podem ser necessárias.
"A Bolsa vinha de vários pregões com valorização e quebra de recordes. O mercado só estava esperando um 'trigger' [motivo] para fazer uma realização de lucros [venda de papéis muito valorizados]. E a ata do Fed foi o sinal", afirma Expedito Araújo, operador da corretora Alpes.
Profissionais de mercado relativizaram o impacto da ata e lembraram que, no comunicado pós-reunião, em março, o comitê já mostrava preocupações com a inflação e sinalizava a possibilidade de manter os juros por mais alguns meses, o que é desfavorável para as Bolsas.
O destaque do dia ficou por conta das ações do grupo Telemar, que ontem anunciou a intenção de fazer uma oferta pública de ações dos minoritários. A oferta ainda precisa ser aprovada em assembléia, prevista para o da 20 de abril. Os preços da possível oferta estão pelo menos 10% dos praticados pelo mercado, o que provocou uma disparada pelos papéis na Bolsa.
"Houve um otimismo inicial com a operação, mas mercado pode ficar preocupado [nos próximos dias]. Primeiro, o 'deal' [a oferta] vai sair mesmo? O preço da ação vai ser esse mesmo?", questiona Araújo.
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