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24/04/2007
-
15h34
MÁRCIO RODRIGUES
da Folha Online
Diante do anúncio de que a fusão entre o banco britânico Barclays e o holandês o ABN Amro resultará em 12 mil demissões, o Sindicato dos Bancários e a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) informaram nesta terça-feira (24) que tentam agendar uma reunião com a direção do banco Real, braço do ABN no Brasil.
O objetivo, segundo as entidades, é receber oficialmente a confirmação de que as demissões não afetarão os quadros do banco no Brasil, formado por cerca de 31 mil funcionários.
Em entrevista à Folha desta terça, Fábio Barbosa, presidente do ABN Real no Brasil, disse que o banco não seria vendido e que o corte de 10% dos trabalhadores não terá impacto no país. "No Brasil, não há sobreposição entre o Barclays e o ABN", explicou.
O ministro Carlos Lupi (Trabalho), que também participa do evento que discute as relações trabalhistas, disse que o ideal seria assinar um compromisso de garantia de emprego com os funcionários do Real.
Os bancários prometem realizar uma manifestação em São Paulo na próxima quinta-feira, quando acionistas dos dois bancos se reúnem em Amsterdã. O objetivo é protestar contra as possíveis demissões. Horário e local ainda não foram definidos.
Fusão
Os bancos holandês ABN Amro e o britânico Barclays anunciaram nesta segunda-feira uma fusão que cria a segunda maior instituição bancária européia e a quinta mundial, com 220 mil funcionários e 47 milhões de clientes.
Se o acordo firmado hoje (da ordem de US$ 90,8 bilhões) for para frente --depende da reunião de acionistas--, o Barclays deterá 52% da instituição combinada e o ABN, 48%.
A fusão, porém, resultará na demissão de 12.800 pessoas, enquanto outros 10.800 cargos serão terceirizados, segundo anúncio feito ontem.
O novo banco terá sua sede social em Amsterdã. Arthur Martinez, do ABN Amro, presidirá o grupo e John Varley, que atualmente comanda o Barclays, será seu diretor-executivo.
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Bancários querem garantia de que não haverá demissões no Real
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Diante do anúncio de que a fusão entre o banco britânico Barclays e o holandês o ABN Amro resultará em 12 mil demissões, o Sindicato dos Bancários e a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) informaram nesta terça-feira (24) que tentam agendar uma reunião com a direção do banco Real, braço do ABN no Brasil.
O objetivo, segundo as entidades, é receber oficialmente a confirmação de que as demissões não afetarão os quadros do banco no Brasil, formado por cerca de 31 mil funcionários.
Em entrevista à Folha desta terça, Fábio Barbosa, presidente do ABN Real no Brasil, disse que o banco não seria vendido e que o corte de 10% dos trabalhadores não terá impacto no país. "No Brasil, não há sobreposição entre o Barclays e o ABN", explicou.
O ministro Carlos Lupi (Trabalho), que também participa do evento que discute as relações trabalhistas, disse que o ideal seria assinar um compromisso de garantia de emprego com os funcionários do Real.
Os bancários prometem realizar uma manifestação em São Paulo na próxima quinta-feira, quando acionistas dos dois bancos se reúnem em Amsterdã. O objetivo é protestar contra as possíveis demissões. Horário e local ainda não foram definidos.
Fusão
Os bancos holandês ABN Amro e o britânico Barclays anunciaram nesta segunda-feira uma fusão que cria a segunda maior instituição bancária européia e a quinta mundial, com 220 mil funcionários e 47 milhões de clientes.
Se o acordo firmado hoje (da ordem de US$ 90,8 bilhões) for para frente --depende da reunião de acionistas--, o Barclays deterá 52% da instituição combinada e o ABN, 48%.
A fusão, porém, resultará na demissão de 12.800 pessoas, enquanto outros 10.800 cargos serão terceirizados, segundo anúncio feito ontem.
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