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30/04/2007
-
17h43
da France Presse, em Washington
O presidente do Banco Mundial (Bird), Paul Wolfowitz, disse ser alvo de uma campanha caluniosa contra ele, segundo o texto preparado para sua audiência nesta segunda-feira (30) ante um comitê da instituição financeira sobre as acusações de nepotismo.
Além disso, ele descartou também qualquer possibilidade de pedir demissão nas circunstâncias atuais, afirmando: "Não cederei a estas táticas."
"Acredito que o objetivo desta campanha caluniosa é justificar acusações prontas como as de que sou um dirigente ineficaz e que devo pedir demissão por esta única razão, embora estas supostas violações de ética não tenham fundamento", afirmou o presidente do Bird.
Wolfowitz é acusado de nepotismo por ter aumentando o salário de sua namorada, Shaha Riza, que já trabalhava para o Banco Mundial quando ele assumiu a presidência da instituição em junho de 2005.
"Eu não vou pedir demissão por estas acusações de conflito de interesse de evidências falsas. Não acho que fazendo isso ajudaria os interesses dos pobres no mundo inteiro que devem ser nossa principal preocupação", afirmou Wolfowitz.
Para sua defesa, Wolfowitz lembrou que foi ele mesmo quem avisou o conselho de administração sobre sua relação com Shaha Riza quando assumiu a presidência do Banco. Na ocasião ele propôs a se abster de qualquer decisão relacionada a ela.
O conselho e o comitê de ética do banco teriam recusado a oferta, considerando melhor que Riza fosse transferida para uma outra administração, mas sem se pronunciar sobre a questão de seu salário.
Há três semanas, informações vazadas sobre este salário, de cerca de US$ 200 mil por ano, provocaram uma verdadeira revolta dentro do Bird. Um vice de Paul Wolfowitz chegou inclusive a pedir a demissão do presidente em público.
Depois de dizer que respeitou todos os procedimentos do Banco Mundial, Wolfowitz admitiu o contrário e pediu desculpas em uma entrevista à imprensa.
"Eu lamento o tumulto que este caso provocou para o Bird. Mas me criticar quando eu nada fiz, além de tentar em boa-fé seguir as recomendações do conselho de ética não se justifica e é mentiroso. Isto prejudica a instituição", afirmou Wolfowitz, que desde o início do caso nega-se a pedir demissão.
"Somente quando a sombra destas acusações falsas e indignas se dissipar, será possível determinar objetivamente se posso ser um dirigente eficaz para o Banco Mundial", indicou Wolfowitz nesta segunda-feira.
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Além disso, ele descartou também qualquer possibilidade de pedir demissão nas circunstâncias atuais, afirmando: "Não cederei a estas táticas."
"Acredito que o objetivo desta campanha caluniosa é justificar acusações prontas como as de que sou um dirigente ineficaz e que devo pedir demissão por esta única razão, embora estas supostas violações de ética não tenham fundamento", afirmou o presidente do Bird.
Wolfowitz é acusado de nepotismo por ter aumentando o salário de sua namorada, Shaha Riza, que já trabalhava para o Banco Mundial quando ele assumiu a presidência da instituição em junho de 2005.
"Eu não vou pedir demissão por estas acusações de conflito de interesse de evidências falsas. Não acho que fazendo isso ajudaria os interesses dos pobres no mundo inteiro que devem ser nossa principal preocupação", afirmou Wolfowitz.
Para sua defesa, Wolfowitz lembrou que foi ele mesmo quem avisou o conselho de administração sobre sua relação com Shaha Riza quando assumiu a presidência do Banco. Na ocasião ele propôs a se abster de qualquer decisão relacionada a ela.
O conselho e o comitê de ética do banco teriam recusado a oferta, considerando melhor que Riza fosse transferida para uma outra administração, mas sem se pronunciar sobre a questão de seu salário.
Há três semanas, informações vazadas sobre este salário, de cerca de US$ 200 mil por ano, provocaram uma verdadeira revolta dentro do Bird. Um vice de Paul Wolfowitz chegou inclusive a pedir a demissão do presidente em público.
Depois de dizer que respeitou todos os procedimentos do Banco Mundial, Wolfowitz admitiu o contrário e pediu desculpas em uma entrevista à imprensa.
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