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08/05/2007
-
17h46
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em leve queda de 0,01%, aos 50.277 pontos, nesta terça-feira. A jornada de perdas foi limitada pela valorização das ações dos bancos, em temporada de divulgação de balanços trimestrais. O volume financeiro foi de R$ 3,86 bilhões.
O dólar comercial foi cotado a R$ 2,023 (valor de venda) nos últimos negócios, em alta de 0,09%. Os contratos DI negociados na BM&F projetaram taxas mais altas na comparação com o fechamento anterior.
À espera da decisão do Fomc (comitê de política monetária dos EUA), os investidores optaram por liquidar as ações mais valorizados, após a Bolsa atingir níveis históricos de preços nas últimas semanas. Escaparam à derrocada geral, no entanto, os papéis de alguns dos principais bancos do país: a ação preferencial do Banco do Brasil valorizou 4,04%; a ação do Itaú subiu 0,49%, enquanto o papel do Bradesco avançou de 0,84%.
Ontem, o Bradesco divulgou lucro recorde de R$ 1,7 bilhão e hoje, o Itaú anunciou ganhos de R$ 1,9 bilhão, acima das projeções do mercado. No próximo dia 15, será a vez do Banco do Brasil.
"O setor bancário está passando por um momento particularmente muito bom. O crédito está crescendo e a inadimplência mostrou algum arrefecimento", afirma Kelly Trentim, gerente da área de análise de empresas da corretora SLW. Ela destaca o crescimento da carteira de empréstimo pessoal e do segmento de veículos do Bradesco, apontando para um consumo aquecido.
A analista também espera que o BB apresente resultados fortes no primeiro trimestre. Ela lembra que a instituição financeira pode ser beneficiada pela recuperação do setor agrícola, que afetou sua carteira de crédito nos últimos trimestres.
Hoje, o Banco do Brasil deu continuidade às medidas de reestruturação anunciadas nesta semana. A instituição financeira anunciou um programa de aposentadoria antecipada que pode atingir 12 mil funcionários. Analistas de mercado têm elogiado as iniciativas da estatal para cortar custos e promover mudanças administrativas.
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Bovespa fecha em leve queda de 0,01%; ações de banco limitam perdas
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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em leve queda de 0,01%, aos 50.277 pontos, nesta terça-feira. A jornada de perdas foi limitada pela valorização das ações dos bancos, em temporada de divulgação de balanços trimestrais. O volume financeiro foi de R$ 3,86 bilhões.
O dólar comercial foi cotado a R$ 2,023 (valor de venda) nos últimos negócios, em alta de 0,09%. Os contratos DI negociados na BM&F projetaram taxas mais altas na comparação com o fechamento anterior.
À espera da decisão do Fomc (comitê de política monetária dos EUA), os investidores optaram por liquidar as ações mais valorizados, após a Bolsa atingir níveis históricos de preços nas últimas semanas. Escaparam à derrocada geral, no entanto, os papéis de alguns dos principais bancos do país: a ação preferencial do Banco do Brasil valorizou 4,04%; a ação do Itaú subiu 0,49%, enquanto o papel do Bradesco avançou de 0,84%.
Ontem, o Bradesco divulgou lucro recorde de R$ 1,7 bilhão e hoje, o Itaú anunciou ganhos de R$ 1,9 bilhão, acima das projeções do mercado. No próximo dia 15, será a vez do Banco do Brasil.
"O setor bancário está passando por um momento particularmente muito bom. O crédito está crescendo e a inadimplência mostrou algum arrefecimento", afirma Kelly Trentim, gerente da área de análise de empresas da corretora SLW. Ela destaca o crescimento da carteira de empréstimo pessoal e do segmento de veículos do Bradesco, apontando para um consumo aquecido.
A analista também espera que o BB apresente resultados fortes no primeiro trimestre. Ela lembra que a instituição financeira pode ser beneficiada pela recuperação do setor agrícola, que afetou sua carteira de crédito nos últimos trimestres.
Hoje, o Banco do Brasil deu continuidade às medidas de reestruturação anunciadas nesta semana. A instituição financeira anunciou um programa de aposentadoria antecipada que pode atingir 12 mil funcionários. Analistas de mercado têm elogiado as iniciativas da estatal para cortar custos e promover mudanças administrativas.
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