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11/05/2007
-
15h42
da Folha Online
O presidente da petrolífera estatal boliviana YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos), Guillermo Aruquipa, visitou nesta sexta-feira a refinaria Guillermo Elder Bell, da Petrobras, em Santa Cruz (que fica no leste do país e é uma das duas que foram adquiridas ontem pelo governo boliviano por US$ 112 milhões), para garantir a estabilidade dos trabalhadores do local em seus empregos.
"Estou nesta refinaria para conversar com os trabalhadores, técnicos e gerentes para transmitir a mensagem do presidente Evo Morales e garantir a estabilidade no emprego de todos eles", disse, segundo a estatal ABI (Agência Boliviana de Informação).
Aruquipa disse estar satisfeito com a recuperação das instalações.
O governo boliviano chegou ontem a um acordo com a Petrobras para a compra das refinarias (a outra que foi comprada foi a de Gualberto Villaroel). Segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, o valor foi o apresentado pela estatal brasileira em proposta enviada ao país vizinho na última segunda-feira. A negociação vinha ocorrendo desde quarta-feira (9).
As duas instalações da Petrobras, uma em Cochabamba e a outra em Santa Cruz, foram vendidas pelo Estado boliviano em 1999, numa licitação, por US$ 104 milhões --desde então, a Petrobras investiu mais US$ 30 milhões em modernização.
As unidades são as duas maiores que operam no país vizinho e processam cerca de 40 mil barris de petróleo por dia. Para o Brasil, porém, os negócios por lá representam 0,3% do total.
Entenda
A estatal brasileira decidiu vender 100% das refinarias depois da assinatura de um decreto pelo presidente boliviano, no último domingo, que afetou o fluxo de caixa da Petrobras na atividade de refino na Bolívia. Até então, apesar da nacionalização anunciada por Morales, a empresa ainda cogitava permanecer no país como parceira do governo vizinho.
O decreto concedeu à YPFB o monopólio da exportação do petróleo reconstituído e das gasolinas 'brancas' produzidos pelas refinarias do país.
Após muito impasse acerca de qual seria o 'preço justo' a ser pago pela Bolívia, a estatal brasileira apresentou, na última segunda-feira, uma proposta final para fechar o negócio.
Na quarta-feira, representantes da Petrobras, do governo boliviano e da YPFB iniciaram as conversas em La Paz para esclarecer os termos do texto, debates que terminaram nesta quinta com a assinatura de um acordo. Caso não houvesse consenso, a Petrobras e o próprio governo brasileiro tinha declarado que recorreria à arbitragem internacional.
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Estatal boliviana quer garantir empregos em refinaria da Petrobras
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O presidente da petrolífera estatal boliviana YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos), Guillermo Aruquipa, visitou nesta sexta-feira a refinaria Guillermo Elder Bell, da Petrobras, em Santa Cruz (que fica no leste do país e é uma das duas que foram adquiridas ontem pelo governo boliviano por US$ 112 milhões), para garantir a estabilidade dos trabalhadores do local em seus empregos.
"Estou nesta refinaria para conversar com os trabalhadores, técnicos e gerentes para transmitir a mensagem do presidente Evo Morales e garantir a estabilidade no emprego de todos eles", disse, segundo a estatal ABI (Agência Boliviana de Informação).
Aruquipa disse estar satisfeito com a recuperação das instalações.
O governo boliviano chegou ontem a um acordo com a Petrobras para a compra das refinarias (a outra que foi comprada foi a de Gualberto Villaroel). Segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, o valor foi o apresentado pela estatal brasileira em proposta enviada ao país vizinho na última segunda-feira. A negociação vinha ocorrendo desde quarta-feira (9).
As duas instalações da Petrobras, uma em Cochabamba e a outra em Santa Cruz, foram vendidas pelo Estado boliviano em 1999, numa licitação, por US$ 104 milhões --desde então, a Petrobras investiu mais US$ 30 milhões em modernização.
As unidades são as duas maiores que operam no país vizinho e processam cerca de 40 mil barris de petróleo por dia. Para o Brasil, porém, os negócios por lá representam 0,3% do total.
Entenda
A estatal brasileira decidiu vender 100% das refinarias depois da assinatura de um decreto pelo presidente boliviano, no último domingo, que afetou o fluxo de caixa da Petrobras na atividade de refino na Bolívia. Até então, apesar da nacionalização anunciada por Morales, a empresa ainda cogitava permanecer no país como parceira do governo vizinho.
O decreto concedeu à YPFB o monopólio da exportação do petróleo reconstituído e das gasolinas 'brancas' produzidos pelas refinarias do país.
Após muito impasse acerca de qual seria o 'preço justo' a ser pago pela Bolívia, a estatal brasileira apresentou, na última segunda-feira, uma proposta final para fechar o negócio.
Na quarta-feira, representantes da Petrobras, do governo boliviano e da YPFB iniciaram as conversas em La Paz para esclarecer os termos do texto, debates que terminaram nesta quinta com a assinatura de um acordo. Caso não houvesse consenso, a Petrobras e o próprio governo brasileiro tinha declarado que recorreria à arbitragem internacional.
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