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17/05/2007
-
12h08
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre perdas de 0,26%, aos 51.601 pontos, nesta quinta-feira. O mercado encontrou motivos para ceder à realização de lucros após indicadores dos EUA apontarem direções contraditórios para a maior economia do planeta. As ações têm alcançado níveis recordes de preços, o que tem imposto o termo "cautela" como palavra de ordem para os investidores.
O dólar comercial era negociado a R$ 1,959 para venda às 12h07, em um repique de 0,25% sobre a cotação de fechamento anterior. O mercado aguarda os próximos passos do Banco Central, após ter feito intervenções que somente desaceleram a velocidade de queda das taxas cambiais.
Ontem, a moeda americana atingiu a cotação de R$ 1,954, novamente abaixo dos R$ 2, sob efeito da melhora do "rating" (nota de risco) do Brasil pela agência Standard & Poor's.
Enquanto se acumulam as manifestações em torno de uma queda mais brusca da taxa de juros --da ordem de até 1 ponto percentual-- o que, em tese, teria efeito sobre as cotações, analistas de mercado têm dúvidas sobre a possibilidade do BC reduzir a taxa Selic além do ajuste habitual de 0,25 ponto percentual.
Essa parcela de mercado chama a atenção para indícios de aquecimento da economia --entre eles, o incremento do consumo acima do projetado no Dia das Mães-- o que poderia servir de "munição" para os integrantes mais conservadores do Comitê de Política Monetária argumentarem pela manutenção do ritmo de ajustes dos últimos meses.
Entre as principais notícias do dia, o instituto americano privado de pesquisa Conference Board revelou que o índice que apura o desempenho dos principais indicadores econômicos dos EUA registrou queda de 0,5% em abril, revertendo o ganho de 0,6% em março (dado revisado. As projeções médias de mercado apontavam estabilidade.
Pouco antes, o governo americano divulgou que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego caiu em 5.000 na semana encerrada no último dia 12, totalizando 293 mil solicitações do benefício, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho. Analistas esperavam um total de 310 mil pedidos no período, mostrando que o mercado de trabalho local continua forte.
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O dólar comercial era negociado a R$ 1,959 para venda às 12h07, em um repique de 0,25% sobre a cotação de fechamento anterior. O mercado aguarda os próximos passos do Banco Central, após ter feito intervenções que somente desaceleram a velocidade de queda das taxas cambiais.
Ontem, a moeda americana atingiu a cotação de R$ 1,954, novamente abaixo dos R$ 2, sob efeito da melhora do "rating" (nota de risco) do Brasil pela agência Standard & Poor's.
Enquanto se acumulam as manifestações em torno de uma queda mais brusca da taxa de juros --da ordem de até 1 ponto percentual-- o que, em tese, teria efeito sobre as cotações, analistas de mercado têm dúvidas sobre a possibilidade do BC reduzir a taxa Selic além do ajuste habitual de 0,25 ponto percentual.
Essa parcela de mercado chama a atenção para indícios de aquecimento da economia --entre eles, o incremento do consumo acima do projetado no Dia das Mães-- o que poderia servir de "munição" para os integrantes mais conservadores do Comitê de Política Monetária argumentarem pela manutenção do ritmo de ajustes dos últimos meses.
Entre as principais notícias do dia, o instituto americano privado de pesquisa Conference Board revelou que o índice que apura o desempenho dos principais indicadores econômicos dos EUA registrou queda de 0,5% em abril, revertendo o ganho de 0,6% em março (dado revisado. As projeções médias de mercado apontavam estabilidade.
Pouco antes, o governo americano divulgou que o número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego caiu em 5.000 na semana encerrada no último dia 12, totalizando 293 mil solicitações do benefício, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho. Analistas esperavam um total de 310 mil pedidos no período, mostrando que o mercado de trabalho local continua forte.
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