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18/05/2007 - 17h53

Bancos elevam projeções de crescimento do PIB em 2007 para 4,18%

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da Folha Online

Os bancos elevaram para 4,18% suas projeções para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2007. A expectativa foi revisada para cima pelo segundo mês consecutivo --em abril, a estimativa de crescimento para o PIB era de 4,01%, contra 3,54% em março. Apesar da alta, o número ainda está abaixo da expectativa do governo brasileiro, que prevê uma expansão de 4,5% na economia do país neste ano.

Para 2008, a média das previsões de avanço econômico passou de 3,92% em abril, para 4,11% em maio.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (18) pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) em pesquisa que contou como a opinião de 46 instituições financeiras em relação aos indicadores da economia.

Segundo a Febraban, a elevação da classificação de risco do Brasil pelas agências Fitch Ratings e Standard & Poor's confirma a melhora ocorrida nos fundamentos econômicos e ratifica a expectativa de bom desempenho para a economia brasileira neste ano.

Outra variável alvo de revisão foi a inflação projetada para este ano e para o próximo. A projeção média para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE) em 2007 diminuiu de 3,77% para 3,65%, enquanto a estimativa para 2008 foi de caiu de 3,99% para 3,9%.

Nos quatro primeiros meses do ano, o IPCA acumula alta de 1,51%, abaixo do mesmo período em 2006, quando a inflação foi de 1,65%. Nos últimos 12 meses, a inflação do IPCA chega a 3%. O governo fixou a meta de inflação deste o do próximo ano em 4,5%.

De acordo com a Febraban, as projeções para inflação abaixo do centro da meta definido pelo Banco Central mantêm espaço para que o Copom (Comitê de Política Monetária) prossiga com a redução da taxa básica de juros em suas próximas reuniões. A projeção média para a taxa Selic no final do ano é de 11,06% ao ano e para o final de 2008, 10,08% ao ano.

As projeções para o dólar no fim de 2007 também foram alteradas no levantamento realizado na primeira quinzena de maio, passando de R$ 2,07 na última pesquisa, para R$ 2,03. Para o final de 2008 os bancos reduziram de R$ 2,14 para R$ 2,07 a estimativa para a cotação da divisa norte-americana.

As instituições projetam um risco-país na casa de 150 pontos no fim deste ano. Já para 2008, a expectativa é que o indicador encerre em torno de 130 pontos. Hoje, o indicador está em 140 pontos.

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